sexta-feira, 8 de abril de 2011

Somos o endereço visível de Jesus!

Por quê a santidade incomoda o mundo? Por quê fazer uma opção por Jesus e pelo Reino de Deus atrai a ira de tantos? Havia, há muito tempo atrás, uma propaganda de uma marca de camisa cujo slogan era: "Não é a ....que é diferente; as outras é que são iguais!". Fazer uma opção pelo "diferente" de Deus num mundo onde reina o "igual", fruto do pecado, realmente vai incomodar. A leitura do Livro de Sabedoria (Sb 2, 1.12-22) vai mostrar isso. O texto fala de Alguém que "se gaba de conhecer a Deus e se chama a si mesmo filho do Senhor" (vers. 12); "Sua vida, com efeito, não se parece com as outras, e os seus caminhos são muito diferentes" (vers. 15); "Julga feliz a morte do justo, e gloria-se de ter Deus por Pai" (vers. 16). Obviamente, o texto, profeticamente fala de Jesus, e lá no Evangelho de São João 7, 25-31, estão novamente os críticos e incomodados questionando: "Não é este aquele a quem procuram tirar a vida? (...). Mas este nós sabemos donde vem. Do Cristo, porém, quando vier, ninguém saberá donde seja" (vers. 26-27). A profecia se cumpre. Jesus em sua santidade no agir, falar, tratar o próximo, mostrava uma forma de se portar perante as pessoas muito diferente da que se observava naquele momento, até mesmo das dos "homens de Deus"; Ensinar o povo a dirigir-se a Deus como o Abba, o paizinho, o Pai querido, era uma temeridade para aquela gente que o julgava, os mais ignorantes de exibicionista, os sábios, de blasfemo. E o questionamento era: "Se não sabemos de onde vem o Cristo, e esse ai nós sabemos (um marceneiro pobre, órfão de pai, nascido numa estrebaria, que morava numa vilazinha paupérrima...), como pode ele sair por aí dizendo-se filho de Deus e nos propondo uma doutrina que vai contra a Lei de Moisés?". Jesus responde dizendo: "Vós me conheceis, e sabeis donde sou!...Entretanto, não vim de mim mesmo, mas é verdadeiro Aquele que me enviou, e vós não o conheceis" (vers. 28-29). Eles esperavam um Messias magnânimo, que viria de forma tão espetacular, provavelmente diretamente do céu que não deixaria dúvidas sobre a sua divindade sobrenatural. Daí, então ver alguém com toda essa história como a de um ser humano qualquer, era inaceitável. A cegueira espiritual daqueles homens não os fizeram compreender que Jesus Cristo era o endereço visível, humano de Deus, capaz de mostrar em corpo físico o divino, o celestial. E todos aqueles (eu, você) que buscamos seguir os passos de Jesus e sermos seus imitadores encontramos esta resistência, também, pois a pergunta volta aos lábios dos distanciados: "Quem é esse comedor de arroz com feijão pra vir me ensinar o que é certo ou errado?" Não conseguem enxergar que somos o endereço visível de Jesus, que não temos a pretensão, assim como Jesus, de usar da santidade para excluir, mas para mostrar um outro caminho, uma outra maneira de se portar em meio a um mundo tão descarcterizado. Somente por uma experiência de Deus, por meio do Espírito Santo é que essas vidas, que jazem nas trevas da ignorância total, poderão entender e compreender que santidade não é status, mas é condição para se alcançar aquilo que de melhor Deus tem para nós: o Reino dos céus! Busque esse encontro com Jesus, se ainda não teve, abandone o velho endereço (do pecado e suas consequências) e mude-se (converta-se) para um Novo Endereço (da santidade e seus benefícios), traga outros para conhecer este endereço que é o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14, 6) e seja fiel, pois será tentado a abandonar este Endereço, para voltar ao outro. Deus te abençoe em Nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.

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