segunda-feira, 11 de abril de 2011

Jesus e a mulher.

É fato que a mulher, por milênios, foi vítima de preconceitos, discriminação, subjugamento, desprezo, até chegar o ponto da quase nulidade. Em dados momentos da história de muitas civilizações, ocidentais ou orientais, era, praticamente objeto, cuja importância se restringia a gerar filhos e cumprir os afazeres domésticos. Na história de Israel não foi tão diferente, apesar que, no Antigo Testamento, muitas mulheres recebem menção especial: Sara, Ana, Rute, Judite, Ester..., a palavra mostra que a estéril, a viúva, a adúltera, tinham tratamento preconceituoso e excludente. Porém, a passagem de Jesus neste mundo, principalmente naquela época, veio mostrar como Deus não faz acepções, nem distinções. O Evangelho de Jo 8, 1-11, mostra um destes muitos casos onde o ministério de Jesus, os seus ensinamentos, tiveram a mulher como parte do enredo. Neste caso, o Senhor tem à sua frente uma mulher trazida por escribas e fariseus (vers. 3) flagrada em adultério, já julgada e condenada por eles, afim de saberem qual a posição de Jesus a respeito do fato. Diante de tal alvoroço narra a Palavra que O Senhor sentou-se e pôs-se a escrever no chão (vers. 6). Essa atitude de Jesus é como se dissesse: "Se vocês já tomaram a decisão Eu me calo!". E dessa forma é o agir de Jesus: enquanto se fala demais, se grita demais Ele vai se manter calado, até que o silêncio o permita falar. Foi o que aconteceu: as vozes se calaram, e Jesus falou: "Quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar uma pedra" (vers. 7). Todos caíram em sí, e retiraram-se. Pergunta, então, o Senhor à mulher: "Ninguém te condenou?" (vers. 10), e à negativa dela Ele completa: "Nem Eu te condeno. Vai e não tornes mais a pecar" (vers. 11). Jesus através desta passagem deixa claro o perigo de nos colocarmos como juízes dos outros, mesmo tendo a Palavra de Deus como justificativa, pois somente Ele é o Justo Juiz (II Tm 4, 8). E assim, nesta passagem Jesus devolveu a dignidade a esta mulher, como foi com a samaritana (Jo 4, 1-30), como foi com a cananéia (Mc 7, 24-30), com a mulher do fluxo de sangue (Lc 8, 43-48), com Maria Madalena (Mc 16, 9), e tantas outras que o texto bíblico não faz referência. O Senhor Jesus teve uma relevância tão grande na vida da mulher daquela época que ao pé da sua cruz, estava apenas um apóstolo (João), o restante eram somente mulheres. Na sua ressurreição quem primeiro testemunhou seu reviver foram mulheres (Mt 28, 1), e a Palavra em Ef 5, 25 quando faz referência às obrigações do marido em relação à espoda diz: "Maridos, amai as vossas esposas como Cristo amou a sua Igreja e se entregou por ela", em outras palavras, Paulo diz que por amor o marido deve ser capaz de morrer pela esposa. Neste tempos modernos, onde a mulher, infelizmente, até por culpa delas próprias, estão sendo novamente exposta a todo tipo de vilipêndio, desvalorização, violência (agressões, estupro, assassinato,)...a Palavra de Deus, Jesus Cristo vem dizer que junto a Ele elas terão sempre lugar e posição especial, serão muito mais que um belo corpo, mas uma bela alma. Sejam vocês mulheres, fiéis seguidoras de Jesus, aquele que não julga as aparências ou atitudes, mas o coração, e sabe valorizá-las e dar-lhes a importância devida como ninguém. Deus as abençoe em Nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.

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