quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Namoro santo, família santa.

A família, não como instituição civil, mas instituição divina, concebida por Deus a partir de Adão e Eva, está vivendo tempos de total depreciação em todos os âmbitos. Aquilo que foi satanica e metodicamente pensado pela Escola de Frankfurt está vendo agora sua realização cada  vez mais evidente.
O solapamento da família como preconizada e defendida por Deus em todos os tempos, e com maior veemência no tempo de Jesus, a partir de João Batista que morre degolado por defender a santidade do matrimônio, vê-se em seus dias de agonia em virtude de uma onda de modermismo e relativismo que entre outras mensagens apregoa o fim total da fidelidade à castidade, à união heterossexual, o compromisso com o Sacramento do Matrimônio, a fidelidade ao cônjuge (monogamia)... preceitos bíblicos fundamentais para que uma família nasça e permaneça num caminho de santidade e obediência a Deus.
E onde isso tem início? Num outro texto intitulado "Batizado: solo santo" onde a passagem do Livro do Êxodo 3, 1-5 foi utilizada naquela reflexão, medito sobre a necessidade de sabermos que ao sermos batizados somos consagrados (tornados sagrados), tornados "solo santo" de Deus por meio do Espírito Santo. Assim, quando refletimos no vers. 1 que diz que Moisés foi atraído pela beleza daquele fogo que não consumia a sarça, deveria cada homem ou mulher, se permanecesse sendo este solo santo, atrair o outro não pelos seus dotes físicos ou intelectuais, pelo brilho do que é externo, mas primeiramente pelo "brilho" do interior do "fogo" que está na alma, no espírito e no coração: o Espírito Santo, que revela a beleza maior: Jesus.
Assim, se cada homem, cada mulher perseverasse em manter vivo esse "fogo" que gera santidade, não atrairia qualquer "solo" contaminado de imundícies, de lixo, de podridão; porém, como essa preservação não acontece, abre-se espaço para que qualquer um adentre, sem tirar as sandálias, sem pedir licença, sem respeitar este espaço sagrado, profanando, então o "solo" santo de suas vidas.
Dessa profanação que não se dá somente na forma de pessoas, mas tem início nos filmes, novelas, livros, músicas, abre-se caminho para que aí sim, alguém venha e complete o serviço. Em virtude disso, o primeiro requisito para que um namoro santo aconteça é desprezado: a castidade.
Isso se deve à Escola de Frankfurt que disseminou a idéia do "faça amor, não faça guerra" lançando por terra, e no total ridículo o preceito da castidade como parte integrante de um namoro santo, abrindo espaço para o sexo livre e desregrado e provocando o que se vê hoje: uma total "coisificação" de algo santo como a intimidade de homem e mulher, visto saber o inimigo de Deus que, como dizia Santa Terezinha do Menino Jesus: "a castidade me torna irmã dos anjos", e que ela não se perde após o Matrimônio, pois o casal mesmo na intimidade física preserva a espiritual.
Profanados, então na castidade "genital", torna-se profanado na castidade da mente, no coração, e em todos os âmbitos, ou seja, torna-se impuro por completo. E impregnado de impurezas não há como viver um namoro santo, por consequência, dificilmente será gerada uma família santa, com parâmetros cristãos, embasada no respeito e obediência à Palavra de Deus e seus Mandamentos.
Assim, para que famílias santas surjam em meio a toda a bandalheira que se vê com lágrimas nos olhos e angústia no coração, é voltar para a casa do Pai (a Igreja) arrepender-se e pedir perdão (confissão) e buscar perseverar em ser este "solo santo" de Deus, que irá atrair alguém com o mesmo propósito, pois Deus é fiel, que assim portanto, não terão dificuldade de entender que serem fiéis à sua santidade, frutificará em uma família santa e consequentemente, uma sociedade menos adoecida pelas tantas permissividades e promiscuidades que a tem lançado num rota de perdição.
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.