Nestes tempos, mais que nunca, Deus faz este clamor em vista do quanto os corações de seus filhos, filhos amados, nascidos da água do Batismo, ressuscitados com Cristo para uma vida nova, remidos e restaurados, encontram-se enfermos, feridos, aprisionados, desfigurados pelas consequências dos pecados cometidos.
O Senhor com todo amor te diz: "Meu filho...". O apóstolo São João I Jo 3, 1 diz: "Considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos de fato"; nessa passagem ele exprime a grandiosidade, a dimensão de sermos "filhos de Deus", pois pelo pecado original perdemos essa condição de filhos, o que só se restabeleceria com a vinda de Jesus; por isso, o mesmo apóstolo no seu Evangelho dizer: "Mas a todos aqueles que O receberam, aos que crêem no seu nome deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus" (Jo 1, 12).
O primeiro grande desejo de Deus é que reconheçamos o quanto somos valiosos, pois se para alguém é grande honra ser filho do cantor fulano, da atriz sicrana, quanto mais saber que somos "filhos de Deus"; e o que entristece o coração do Pai é isso: saber que seu grande gesto de amor explicitado no Evangelho de São João 3, 16: "Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna", é desprezado, é sem importância.
Quem crê no Filho (Jesus) recebe o poder de tornar-se filho com Ele. Porém, quantos tem renegado essa paternidade, essa filiação divina, para se entregarem, pelo pecado, ao demônio e adotá-lo como pai. O clamor de Deus é para que abram os ouvidos da alma e do coração e ouçam a voz de quem vos ama com eterno amor (Jr 31, 3) e vos chama pelo nome (Is 43, 1) que tem o nome de cada um gravado na palma da mão (Is 49, 16).
Esse clamor para que acolhamos essa filiação é seguido de um pedido: "dá-Me...". Entregar algo a alguém, requer, acima de tudo, confiança, pois se observarmos bem, uma mãe não entrega seu filho a quem não confie; uma pessoa não entrega seu carro, seu dinheiro nas mãos de quem não confie; um amigo (a) não entrega seus segredos mais íntimos a alguém que não confie...No entanto, muitos estão constantemente entregando seus bens mais preciosos: sentimentos, projetos, anseios, intimidades, confiantemente, em mãos erradas: nas mãos do inimigo de Deus (satanás) travestido na forma de coisas e pessoas. Tudo isso para ver estas vidas aprisionadas, escravas, submissas nas suas mãos, cuja finalidade não é senão outra: "matar, roubar e destruir" (Jo 10, 10).
Dificuldade está em entregarmos nossos sonhos, projetos, sentimentos, a vida, nas mãos de Deus, por quê? Porque tem que ser fruto da fé, pois significa confiar no que não se vê, não se toca; daí Jesus chamar de felizes "aqueles que crêem sem ter visto!" (Jo 21, 29); porém, a diferença de dar-se, entregar-se a Deus em Jesus, é saber que em vez de morte, teremos "vida em abundância" (Jo 10, 10).
Agora, Deus quer que como filho amado você dê a Ele algo em particular: o coração. Por quê? Em Mt 15, 18-19 o Senhor Jesus dá a resposta: "Ao contrário, aquilo que sai da boca, provém do coração, e isso é o que mancha o homem. Por que é do coração que provém os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as impurezas, os furtos, os falsos testemunhos, as calúnias. Eis o que mancha o homem", daí Jesus ser taxativo em dizer que "bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus" (Mt 5, 8) em afirmação aquilo que Davi no Salmos 22 (23), 3 questiona: "Quem será digno de subir ao monte do Senhor? Ou permanecer no seu lugar santo?" e no versículo 4 responde: "O que tem as mãos limpas e o coração puro...".
Fica claro que somente um coração puro livre das manchas do pecado, sarado, curado, liberto poderá ter intimidade co o Senhor; corações purificados das malícias, das imundícies, das concupiscências deste mundo é o que Jesus deseja; um coração puro atrai a bondade de Deus, por isso que o Salmista proclama: "Oh, como Deus é bom para os corações retos, e o Senhor para com aqueles que tem o coração puro" (Sl 72 (73), 1, e sabendo disso Davi clamava ao Senhor: "Ó meu Deus, criai em mim um coração puro..." (Sl 50 (51), 12.
Qual será a fonte dessa purificação? Nos Salmos 118 (119), 1-3 há uma indicação: "Felizes aqueles cuja vida é pura, e seguem a Lei do Senhor. Felizes os que guardam com esmero seus preceitos e o procuram de todo o coração; e os que não praticam o mal, mas andam em seus caminhos". A fonte desse coração e dessa vida pura, livre, liberta, convertida, está em seguir, obedientemente, a Palavra de Deus, que não é somente o Livro, mas o próprio Jesus, a Palavra, o Verbo de Deus, o "Caminho, a verdade e a vida" (Jo 14, 6). Um coração transformado passa por acolher a voz de Jesus que clama através da Igreja: "arrependei-vos e convertei-vos para que sejam apagados os vossos pecados" (At 3, 19).
Entregue seu coração nas mãos de Jesus e permita que Ele realize uma obra maravilhosa como fez no coração e na vida de Zaqueu, da Samaritana, da mulher do "fluxo de sangue", dos apóstolos, e de tantos outros que ouviram esse pedido do Senhor e não recusaram, mas ao contrário obtiveram uma graça poderosa de serem libertos das cadeias do mal, pois diz e afirma o próprio Senhor Jesus: "Se, portanto, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres" (Jo 8, 36) e um coração nas mãos de Jesus será um coração pacífico, caridoso, compassivo, fiel, resistente ao pecado, aberto ao amor de Deus.
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
domingo, 21 de outubro de 2012
"A fé sem obras é morta" (Tg 2, 26)
A Bíblia é clara ao mostrar que o homem não existe para a inutilidade. No princípio ele foi criado para o louvor, a adoração, para amar a Deus; o que mostra que foi concebido com um propósito.
Com o pecado original e sua queda passou, também, a ter, entre outras obrigações, de "viver do suor do seu rosto" (Gn 3, 19), tanto que a Palavra em várias passagens mostra críticas aos preguiçosos: "Os desejos do preguiçoso o matam porque suas mãos recusam o trabalho" (Pv 21, 25). O próprio Senhor Jesus aprendeu desde cedo a trabalhar com seu pai, São José, como marceneiro. São Paulo era direto nas suas palavras à comunidade de Tessalônica: "Quem não quiser trabalhar, não tem direito de comer" (I Ts 3, 10), pois, "em tudo me guardei e me guardarei de vos ser pesado" (II Cor 11, 9).
Porém, a Palavra de Deus mostra que devemos ser produtivos não somente para as necessidades básicas (comer, vestir, pagar as contas, obter bens...), mas também no serviço do Reino, na obra de Deus. E para ser produtivo na obra de Deus, para que se cumpra a ordenança do Senhor Jesus deixada a toda a Igreja: "Ide e evangelizai..." (Mc 16, 15) é necessário um algo mais que apenas boa vontade, boa intenção: é necessário a fé.
A fé autêntica que produz salvação para si e para os outros; é aquela que nos desprende de nós mesmos para nos fazer olhar em duas direções principais: acima, ou seja, para Deus que por Jesus na ação do Espírito Santo concede-nos o dom da Fé (I Cor 12, 9) e o Amor (Rm 5, 5) que nos impulsiona para olhar ao lado e ali encontrar o próximo, o outro, o irmão, o necessitado, o sofrido, o caído, o derrotado, o "morto espiritual" (Mt 8, 22).
Todos, sem exceção, que na história do Cristianismo tiveram essa experiência profunda com Jesus não passaram sem viver essa prática, ao ponto de São Paulo afirmar categoricamente que, a fé e a esperança são fundamentais, mas a caridade (I Cor 13, 13), o amor pela salvação das almas, é a maior das virtudes.
Quando não se tem essa prática do olhar a Deus e olhar o próximo, passa-se a olhar para si; sobressai-se, então, o individualismo, o egoísmo, a vaidade, o egocentrismo, e mesmo as vezes professando uma fé em Deus, ela pouco ou nada produz, pois é fé morta; é a fé que fica pelo caminho, é a fé que não combate o bom combate, é a fé que não se doa.
São Tiago quando compara a "fé morta" a um corpo sem alma (Tg 2, 26) dentre outras coisas talvez quisesse dizer que é uma fé que não aceita os desafios de Deus, pois levar a Palavra ao outro é ser desafiado, por isso cita o desafio que Deus lança a Abraão, omem de idade avançada, para que deixe sua terra (onde tinha tudo, onde vivia seu conforto) para ir a uma terra estranha e começar tudo de novo, para gerar um novo povo para Deus a partir de uma esposa, também de idade avançada e estéril. Mas ele creu e foi, assim como Moisés que aceitou o desafio de sair da comodiade de pastor para ir tirar o povo cativo das mãos de faraó (Ex 3, 1); como Davi aceitou o desafio de também deixar a comodidade do pastoreio (I Sm 16, 11) para enfrentar desafios como Golias (I Sm 17, 50), Saul, reinos inteiros; como Maria (Lc 1, 31) que aceitou o desafio de deixar a comodidade de menina para aceitar o desafio de gerar Jesus. Todos creram e aceitaram a missão.
O grande problema desses dias, e daí o nosso Santo Padre, o Papa Bento XVI, instituir um "Ano da Fé" talvez seja para dizer que, mais que preocupar-se com o número crescente dos que apostatam da fé verdadeira, seja para dizer que é necessário levantar-se homens e mulheres dispostos a aceitar os desafios de Deus, de arrancar do coração a fé estéril e inútil, de crer com convicção que, como batizados que são, o Senhor, pelo seu Espírito Santo, nos deu "uma língua de discípulo para que eu saiba reconfortar pela Palavra o que está abatido" (Is 50, 4), "para anunciar a Boa Nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor" (Lc 4, 18-19).
Sem essa consciência continuaremos a ser "fé morta" e Jesus continuará a lastimar-se: "A messe é grande, mas os operários são poucos" (Mt 9, 37) e almas se perderão pela omissão de muitos.
Portanto, que o Espírito Santo nos conceda uma fé viva, ouvidos e língua de discípulos para bem cumprirmos aquilo que nos torna espiritualmente úteis nessa vida que é levar Vida ao que estava morto, que é evangelizar.
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
Com o pecado original e sua queda passou, também, a ter, entre outras obrigações, de "viver do suor do seu rosto" (Gn 3, 19), tanto que a Palavra em várias passagens mostra críticas aos preguiçosos: "Os desejos do preguiçoso o matam porque suas mãos recusam o trabalho" (Pv 21, 25). O próprio Senhor Jesus aprendeu desde cedo a trabalhar com seu pai, São José, como marceneiro. São Paulo era direto nas suas palavras à comunidade de Tessalônica: "Quem não quiser trabalhar, não tem direito de comer" (I Ts 3, 10), pois, "em tudo me guardei e me guardarei de vos ser pesado" (II Cor 11, 9).
Porém, a Palavra de Deus mostra que devemos ser produtivos não somente para as necessidades básicas (comer, vestir, pagar as contas, obter bens...), mas também no serviço do Reino, na obra de Deus. E para ser produtivo na obra de Deus, para que se cumpra a ordenança do Senhor Jesus deixada a toda a Igreja: "Ide e evangelizai..." (Mc 16, 15) é necessário um algo mais que apenas boa vontade, boa intenção: é necessário a fé.
A fé autêntica que produz salvação para si e para os outros; é aquela que nos desprende de nós mesmos para nos fazer olhar em duas direções principais: acima, ou seja, para Deus que por Jesus na ação do Espírito Santo concede-nos o dom da Fé (I Cor 12, 9) e o Amor (Rm 5, 5) que nos impulsiona para olhar ao lado e ali encontrar o próximo, o outro, o irmão, o necessitado, o sofrido, o caído, o derrotado, o "morto espiritual" (Mt 8, 22).
Todos, sem exceção, que na história do Cristianismo tiveram essa experiência profunda com Jesus não passaram sem viver essa prática, ao ponto de São Paulo afirmar categoricamente que, a fé e a esperança são fundamentais, mas a caridade (I Cor 13, 13), o amor pela salvação das almas, é a maior das virtudes.
Quando não se tem essa prática do olhar a Deus e olhar o próximo, passa-se a olhar para si; sobressai-se, então, o individualismo, o egoísmo, a vaidade, o egocentrismo, e mesmo as vezes professando uma fé em Deus, ela pouco ou nada produz, pois é fé morta; é a fé que fica pelo caminho, é a fé que não combate o bom combate, é a fé que não se doa.
São Tiago quando compara a "fé morta" a um corpo sem alma (Tg 2, 26) dentre outras coisas talvez quisesse dizer que é uma fé que não aceita os desafios de Deus, pois levar a Palavra ao outro é ser desafiado, por isso cita o desafio que Deus lança a Abraão, omem de idade avançada, para que deixe sua terra (onde tinha tudo, onde vivia seu conforto) para ir a uma terra estranha e começar tudo de novo, para gerar um novo povo para Deus a partir de uma esposa, também de idade avançada e estéril. Mas ele creu e foi, assim como Moisés que aceitou o desafio de sair da comodiade de pastor para ir tirar o povo cativo das mãos de faraó (Ex 3, 1); como Davi aceitou o desafio de também deixar a comodidade do pastoreio (I Sm 16, 11) para enfrentar desafios como Golias (I Sm 17, 50), Saul, reinos inteiros; como Maria (Lc 1, 31) que aceitou o desafio de deixar a comodidade de menina para aceitar o desafio de gerar Jesus. Todos creram e aceitaram a missão.
O grande problema desses dias, e daí o nosso Santo Padre, o Papa Bento XVI, instituir um "Ano da Fé" talvez seja para dizer que, mais que preocupar-se com o número crescente dos que apostatam da fé verdadeira, seja para dizer que é necessário levantar-se homens e mulheres dispostos a aceitar os desafios de Deus, de arrancar do coração a fé estéril e inútil, de crer com convicção que, como batizados que são, o Senhor, pelo seu Espírito Santo, nos deu "uma língua de discípulo para que eu saiba reconfortar pela Palavra o que está abatido" (Is 50, 4), "para anunciar a Boa Nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor" (Lc 4, 18-19).
Sem essa consciência continuaremos a ser "fé morta" e Jesus continuará a lastimar-se: "A messe é grande, mas os operários são poucos" (Mt 9, 37) e almas se perderão pela omissão de muitos.
Portanto, que o Espírito Santo nos conceda uma fé viva, ouvidos e língua de discípulos para bem cumprirmos aquilo que nos torna espiritualmente úteis nessa vida que é levar Vida ao que estava morto, que é evangelizar.
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
domingo, 14 de outubro de 2012
"Talita cumi": Levanta-te pela fé.
A Palavra de Deus no Evangelho de São Lucas 8, 40-56 mostra dois momentos da vida pública de Jesus, aparentemente distintos, mas ligados por um mesmo fato, fato este que é parte fundamental na relação homem-Deus, homem-Jesus, homem-Trindade: a fé.
O texto narra em primeiro instante o que, ao que pode parecer, um homem e uma mulher vão ao encontro do Senhor Jesus Cristo; ao que pode parecer, por quê? Porque, assim como diz o Catecismo da Igreja Católica "é sempre Deus que toma a iniciativa de ir ao encontro do homem" (CIC, 620); logo, os personagens principais desta passagem bíblica: Jairo e a mulher hemorroíssa, não foram ao encontro de Jesus, mas foram encontrados por Jesus.
Agora, o que permitiu esse encontro? O texto vai deixar claro: a fé. É bem verdade que, assim como a maioria das pessoas, e nos dias atuais não é diferente, ambos foram ao Senhor por uma necessidade: Jairo aflito pela enfermidade da filha; a mulher, pelo seu problema de saúde. Porém, deve-se aqui destacar que ambos foram a Jesus a fim de verem-se livres de uma situação específica, no entanto, verão que deste encontro alcançarão algo muito maior.
Jairo clama pela filha enferma e, ao dirigirem-se para a casa onde se encontra a menina, comprimidos por uma multidão, em meio àquele alvoroço, está uma mulher que sofre de "um fluxo de sangue" (uma hemorragia constante), que impelida por um desejo de cura crê naquilo que possivelmente já havia ouvido falar, nas curas milagrosas de Jesus, e ao tocar o manto (vers. 44) vê-se instantaneamente curada.
Jesus automaticamente questiona os discípulos sobre quem o tocou (vers. 45) e ao receber como resposta que seria impossível saber quem teria sido, demonstra sua curiosidade exclamando: "senti sair de mim uma força" (vers. 46). A sequência do texto mostra que a mulher se apresenta e, ao ser despedida por Jesus, ouve do Senhor: "A tua fé te salvou; vai em paz" (vers. 48).
Ao seguir rumo à casa de Jairo chega a notícia ruim que aquele pai não queria ouvir: "a menina está morta" (vers. 49). Esse pai que estava cheio de esperança pelo que testemunhara na cura da mulher agora vê a mesma se acabar, se esvair, se perder. Todavia, ao seu lado não estava qualquer um, estava o Deus da Vida que intervém imediatamente exclamando: "Não temas; crê somente e ela será salva" (vers. 50). Logo após, o Senhor adentra a casa juntamente com três dos seus discípulos e os pais, e ao se deparar com a menina "segurando Ele a mão dela, disse em alta voz: Menina levanta-te" (vers. 54), "Talita cumi" (Mc 5, 41). A menina levanta-se, e é devolvida aos pais.
Observe que o Senhor Jesus cobra de Jairo a mesma fé que o fez ir até Jesus. Foi a fé que possibilitou esses dois milagres, foi a iniciativa deste pai e daquela mulher que os levaram a obter a graça desejada. Porém, algumas reflexões são necessárias nesta passagem do Evangelho. Primeiro: a fé é a única maneira de se alcançar as benécies de Jesus; é por meio dela que "as comportas do céu" se abre; Jesus antes de curar dois cegos pergunta a eles: "Credes que eu posso fazer isso?" (Mt 9, 28), é a fé motivada por uma firme esperança que toca em Jesus e o leva a agir, e agir do jeito que achar mais conveniente, principalmente porque Jesus age pela sua Palavra, e não pelo toque, daí entendermos as palavras de São Paulo quando diz que "a fé é o fundamento da esperança é uma certeza a respeito do que não se vê" (Hb 11, 1).
Segundo: a passagem bíblica fala que a menina tinha uns doze anos, a mulher padecia há doze anos, que Jesus adentrou a casa com três discípulos (Pedro, Tiago e João). Isso significa que Jesus agirá, futuramente, pela Igreja. A fé se manifesta pela Igreja, a fé não existe dissociada da Igreja, portanto o lugar do exercício da fé é na Igreja, como Igreja, como Corpo de Cristo que somos.
Terceiro: em ambos os casos o Senhor não fala em curar, mas em salvar: "Vai a tua fé te salvou", "Crê somente e ela será salva". Por quê será? Porque para Jesus mais que uma cura física, interessa é a cura da vida por completo; é a cura dos sentimentos, dos pensamentos, das atitudes...Jesus ao operar um milagre interessava-se era pela mudança de vida como aconteceu com Zaqueu; daí ao final daquela passagem Ele afirmar: "Hoje a salvação entrou nesta casa" (Lc 19, 9). Curar para Jesus é nada, salvar o homem da sua vida de pecado, da sua obstinação pela perdição, é que é fundamental.
Por isso que a fé nestes dois casos foi fundamental, porque aquela menina e aquela mulher precisavam mais que serem curadas, precisavam serem salvas, serem postas de pé (Talita cumi), pela força desse Cristo que transforma não em parte, mas por completo. A fé produz milagres diversos, mas para Jesus o maior deles é restabelecer no homem a dignidade de filho amado de Deus, e essa é a tarefa mais difícil, pois indubitavelmente, Jesus foi muito mais impactado pela renegação daquele jovem rico (Mt 19, 22-23), de Judas Iscariotes (Lc 22, 48), daquele ladrão na cruz (Lc 23, 39), do que de todos os enfermos, possessos e mortos que curou, libertou ressuscitou.
Use, então, a sua fé meu irmão, lance-se aos pés de Jesus como fez Jairo e a mulher; creia, confie, pois como disse o Senhor Jesus a Marta antes de ressuscitar Lázaro: "Se creres verás a glória de Deus" (Jo 11, 40). Mas para isso, Talita cumi, levanta-te, ergue-te, coragem, o Senhor é contigo, o "justo viverá pela fé" (Hab 2, 4), pois "sem fé é impossível agradar a Deus" (Hb 11, 6).
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
O texto narra em primeiro instante o que, ao que pode parecer, um homem e uma mulher vão ao encontro do Senhor Jesus Cristo; ao que pode parecer, por quê? Porque, assim como diz o Catecismo da Igreja Católica "é sempre Deus que toma a iniciativa de ir ao encontro do homem" (CIC, 620); logo, os personagens principais desta passagem bíblica: Jairo e a mulher hemorroíssa, não foram ao encontro de Jesus, mas foram encontrados por Jesus.
Agora, o que permitiu esse encontro? O texto vai deixar claro: a fé. É bem verdade que, assim como a maioria das pessoas, e nos dias atuais não é diferente, ambos foram ao Senhor por uma necessidade: Jairo aflito pela enfermidade da filha; a mulher, pelo seu problema de saúde. Porém, deve-se aqui destacar que ambos foram a Jesus a fim de verem-se livres de uma situação específica, no entanto, verão que deste encontro alcançarão algo muito maior.
Jairo clama pela filha enferma e, ao dirigirem-se para a casa onde se encontra a menina, comprimidos por uma multidão, em meio àquele alvoroço, está uma mulher que sofre de "um fluxo de sangue" (uma hemorragia constante), que impelida por um desejo de cura crê naquilo que possivelmente já havia ouvido falar, nas curas milagrosas de Jesus, e ao tocar o manto (vers. 44) vê-se instantaneamente curada.
Jesus automaticamente questiona os discípulos sobre quem o tocou (vers. 45) e ao receber como resposta que seria impossível saber quem teria sido, demonstra sua curiosidade exclamando: "senti sair de mim uma força" (vers. 46). A sequência do texto mostra que a mulher se apresenta e, ao ser despedida por Jesus, ouve do Senhor: "A tua fé te salvou; vai em paz" (vers. 48).
Ao seguir rumo à casa de Jairo chega a notícia ruim que aquele pai não queria ouvir: "a menina está morta" (vers. 49). Esse pai que estava cheio de esperança pelo que testemunhara na cura da mulher agora vê a mesma se acabar, se esvair, se perder. Todavia, ao seu lado não estava qualquer um, estava o Deus da Vida que intervém imediatamente exclamando: "Não temas; crê somente e ela será salva" (vers. 50). Logo após, o Senhor adentra a casa juntamente com três dos seus discípulos e os pais, e ao se deparar com a menina "segurando Ele a mão dela, disse em alta voz: Menina levanta-te" (vers. 54), "Talita cumi" (Mc 5, 41). A menina levanta-se, e é devolvida aos pais.
Observe que o Senhor Jesus cobra de Jairo a mesma fé que o fez ir até Jesus. Foi a fé que possibilitou esses dois milagres, foi a iniciativa deste pai e daquela mulher que os levaram a obter a graça desejada. Porém, algumas reflexões são necessárias nesta passagem do Evangelho. Primeiro: a fé é a única maneira de se alcançar as benécies de Jesus; é por meio dela que "as comportas do céu" se abre; Jesus antes de curar dois cegos pergunta a eles: "Credes que eu posso fazer isso?" (Mt 9, 28), é a fé motivada por uma firme esperança que toca em Jesus e o leva a agir, e agir do jeito que achar mais conveniente, principalmente porque Jesus age pela sua Palavra, e não pelo toque, daí entendermos as palavras de São Paulo quando diz que "a fé é o fundamento da esperança é uma certeza a respeito do que não se vê" (Hb 11, 1).
Segundo: a passagem bíblica fala que a menina tinha uns doze anos, a mulher padecia há doze anos, que Jesus adentrou a casa com três discípulos (Pedro, Tiago e João). Isso significa que Jesus agirá, futuramente, pela Igreja. A fé se manifesta pela Igreja, a fé não existe dissociada da Igreja, portanto o lugar do exercício da fé é na Igreja, como Igreja, como Corpo de Cristo que somos.
Terceiro: em ambos os casos o Senhor não fala em curar, mas em salvar: "Vai a tua fé te salvou", "Crê somente e ela será salva". Por quê será? Porque para Jesus mais que uma cura física, interessa é a cura da vida por completo; é a cura dos sentimentos, dos pensamentos, das atitudes...Jesus ao operar um milagre interessava-se era pela mudança de vida como aconteceu com Zaqueu; daí ao final daquela passagem Ele afirmar: "Hoje a salvação entrou nesta casa" (Lc 19, 9). Curar para Jesus é nada, salvar o homem da sua vida de pecado, da sua obstinação pela perdição, é que é fundamental.
Por isso que a fé nestes dois casos foi fundamental, porque aquela menina e aquela mulher precisavam mais que serem curadas, precisavam serem salvas, serem postas de pé (Talita cumi), pela força desse Cristo que transforma não em parte, mas por completo. A fé produz milagres diversos, mas para Jesus o maior deles é restabelecer no homem a dignidade de filho amado de Deus, e essa é a tarefa mais difícil, pois indubitavelmente, Jesus foi muito mais impactado pela renegação daquele jovem rico (Mt 19, 22-23), de Judas Iscariotes (Lc 22, 48), daquele ladrão na cruz (Lc 23, 39), do que de todos os enfermos, possessos e mortos que curou, libertou ressuscitou.
Use, então, a sua fé meu irmão, lance-se aos pés de Jesus como fez Jairo e a mulher; creia, confie, pois como disse o Senhor Jesus a Marta antes de ressuscitar Lázaro: "Se creres verás a glória de Deus" (Jo 11, 40). Mas para isso, Talita cumi, levanta-te, ergue-te, coragem, o Senhor é contigo, o "justo viverá pela fé" (Hab 2, 4), pois "sem fé é impossível agradar a Deus" (Hb 11, 6).
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
"...de pé"
Deus fez o homem à sua imagem e semelhança para viver sua dignidade em plenitude. O pecado levou o homem a viver sua indignidade em plenitude. O que Deus elevou o pecado rebaixou, e dali, do Éden até Jesus, o homem só conheceu - salvo raras exceções - a queda, o chão, a lama...
Foi para mudar este estado de coisas, e mostrar-nos que não é esta a condição para a qual fomos criados que Deus enviou Jesus: para nossa salvação, mas para devolver-nos essa dignidade perdida, também, e os Evangelhos apresentam alguns exemplos disso.
No Evangelho de São Lucas na passagem do encontro de Jesus com Zaqueu (Lc 19, 1-10) no versículo 8, após o Senhor ter estado na casa daquele cobrador de impostos pecador, odiado por quase todo o povo, diz a narração que "Zaqueu de pé diante do Senhor disse-lhe: "Senhor vou dar a metade dos meus bens aos pobres e, se tiver defraudado alguém, restituirei o quádruplo". Aquele homem caído, imerso na "lama" da sua ambição, ganância, desonestidade...derrotado pelos seus males, agora encontra em Jesus perdão, libertação, salvação, e é, então, recolocado "de pé", perante Deus, perante os homens, perante si mesmo, perante a vida.
No Evangelho de São João duas passagens são emblemáticas: a primeira no encontro de Jesus com aquela mulher samaritana (Jo 4, 1-42) no versículo 8 Jesus pede água e a mesma nega. Dali desenvolve-se um diálogo onde o Senhor expõe a fragilidade dessa mulher: a afetividade; já havia tido cinco maridos, e o atual não era dela (vers. 18), após aquele diálogo, sem preconceito ou repreensões, diz a Palavra que "a mulher deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens: "Vinde e vede um homem que me contou tudo o que tenho feito. Não seria Ele, porventura, o Cristo?. Eles saíram da cidade e vieram ter com Jesus" (vers. 28-30). Foi outra que conheceu a experiência de ser posta "de pé" e experimentar, agora, a dignidade de ser filha de Deus.
Por fim, também no Evangelho de São João, o encontro de Jesus com a mulher adúltera (Jo 8, 1-11). Este caso é emblemático, pois acorre uma multidão de acusadores a Jesus trazendo uma mulher flagrada em adultério à qual é lançada aos pés de Jesus mostrando, assim, a condição humana de sermos pelo mesmo mundo que nos corrompe, ser o mesmo que nos acusa. Jogada por terra ouve Jesus ser questionado se era ou não merecedora de apedrejamento, e a sentença que parecia inevitável lhe é favorável e a mesma é livrada da condenação de morte. O versículo 9 diz que "...Jesus ficou sozinho, com a mulher diante Dele..."; aquela que se encontrava caída diante dos "senhores da morte", agora encontra-se "de pé" diante do Senhor da Vida que a ela diz: "Ninguém te condenou? (....) Nem Eu te condeno." (vers. 10-11) e dá-lhe uma ordem: "Vai e não tornes a pecar" (vers. 11).
Aquela mulher, que alguns dizem ser Maria Madalena, nunca mais foi a mesma, por quê? Por que experimentou a mesma coisa que Zaqueu e a Samaritana: a graça de ser tirado do charco, do lodo, da lama, da lavagem dos porcos como o filho pródigo e ser recolocado na casa do Pai, com a dignidade de filha.
Esta foi, e continua sendo, por meio da Santa Igreja a missão de Jesus, porém, quanto mais se busca mostrar, e oferecer a todo homem esta possibilidade, mais se percebe uma inveterada disposição do mesmo em permanecer nesta condição terrível de "caído", derrotado, chafurdando na lama das suas falsas e enganosas ilusões, alimentando-se nas "lavagens" dessa vida travestidas sobre a forma de bens materiais, fama, sucesso, vaidades, egoísmo, individualismo...Obstinados por essa opção de vida muitos fecham-se à essa possibilidade de uma nova vida o que terminará, por consequência, em um completo vazio de sentido, traduzido em angústia e depressão, pois no grande Mandamento "Amar a Deus, ao próximo, como a sí mesmo" a vida só é completa nestas três dimensões. Assim, o Mal trabalha para matar em nós a primeira e a segunda dimensão deste Mandamento, potencializando o último, por isso Zaqueu, a Samaritana e a Adúltera chegaram àquela situação de vida.
O Senhor veio para restabelecer na vida deles, e de cada um que dê essa permissão, o ressuscitar dessas duas primeiras dimensões: Deus e o próximo. Restaurados nesse sentido puderam, então, viver nova existência "de pé", vencedores, libertos, plenos de sentido, felizes...
Jesus deseja o mesmo a você. Permita-se, como Maria e João (a Igreja): "de pé aos pés da cruz" (Jo 19, 25-26) reencontrar a Vida Nova que ressuscita no amor, pois verdadeiramente "se Jesus vos libertar, vós sereis verdadeiramente livres" (Jo 8, 36). Opte por estar "de pé" com Jesus, e não "caído" com o mundo.
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
Foi para mudar este estado de coisas, e mostrar-nos que não é esta a condição para a qual fomos criados que Deus enviou Jesus: para nossa salvação, mas para devolver-nos essa dignidade perdida, também, e os Evangelhos apresentam alguns exemplos disso.
No Evangelho de São Lucas na passagem do encontro de Jesus com Zaqueu (Lc 19, 1-10) no versículo 8, após o Senhor ter estado na casa daquele cobrador de impostos pecador, odiado por quase todo o povo, diz a narração que "Zaqueu de pé diante do Senhor disse-lhe: "Senhor vou dar a metade dos meus bens aos pobres e, se tiver defraudado alguém, restituirei o quádruplo". Aquele homem caído, imerso na "lama" da sua ambição, ganância, desonestidade...derrotado pelos seus males, agora encontra em Jesus perdão, libertação, salvação, e é, então, recolocado "de pé", perante Deus, perante os homens, perante si mesmo, perante a vida.
No Evangelho de São João duas passagens são emblemáticas: a primeira no encontro de Jesus com aquela mulher samaritana (Jo 4, 1-42) no versículo 8 Jesus pede água e a mesma nega. Dali desenvolve-se um diálogo onde o Senhor expõe a fragilidade dessa mulher: a afetividade; já havia tido cinco maridos, e o atual não era dela (vers. 18), após aquele diálogo, sem preconceito ou repreensões, diz a Palavra que "a mulher deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens: "Vinde e vede um homem que me contou tudo o que tenho feito. Não seria Ele, porventura, o Cristo?. Eles saíram da cidade e vieram ter com Jesus" (vers. 28-30). Foi outra que conheceu a experiência de ser posta "de pé" e experimentar, agora, a dignidade de ser filha de Deus.
Por fim, também no Evangelho de São João, o encontro de Jesus com a mulher adúltera (Jo 8, 1-11). Este caso é emblemático, pois acorre uma multidão de acusadores a Jesus trazendo uma mulher flagrada em adultério à qual é lançada aos pés de Jesus mostrando, assim, a condição humana de sermos pelo mesmo mundo que nos corrompe, ser o mesmo que nos acusa. Jogada por terra ouve Jesus ser questionado se era ou não merecedora de apedrejamento, e a sentença que parecia inevitável lhe é favorável e a mesma é livrada da condenação de morte. O versículo 9 diz que "...Jesus ficou sozinho, com a mulher diante Dele..."; aquela que se encontrava caída diante dos "senhores da morte", agora encontra-se "de pé" diante do Senhor da Vida que a ela diz: "Ninguém te condenou? (....) Nem Eu te condeno." (vers. 10-11) e dá-lhe uma ordem: "Vai e não tornes a pecar" (vers. 11).
Aquela mulher, que alguns dizem ser Maria Madalena, nunca mais foi a mesma, por quê? Por que experimentou a mesma coisa que Zaqueu e a Samaritana: a graça de ser tirado do charco, do lodo, da lama, da lavagem dos porcos como o filho pródigo e ser recolocado na casa do Pai, com a dignidade de filha.
Esta foi, e continua sendo, por meio da Santa Igreja a missão de Jesus, porém, quanto mais se busca mostrar, e oferecer a todo homem esta possibilidade, mais se percebe uma inveterada disposição do mesmo em permanecer nesta condição terrível de "caído", derrotado, chafurdando na lama das suas falsas e enganosas ilusões, alimentando-se nas "lavagens" dessa vida travestidas sobre a forma de bens materiais, fama, sucesso, vaidades, egoísmo, individualismo...Obstinados por essa opção de vida muitos fecham-se à essa possibilidade de uma nova vida o que terminará, por consequência, em um completo vazio de sentido, traduzido em angústia e depressão, pois no grande Mandamento "Amar a Deus, ao próximo, como a sí mesmo" a vida só é completa nestas três dimensões. Assim, o Mal trabalha para matar em nós a primeira e a segunda dimensão deste Mandamento, potencializando o último, por isso Zaqueu, a Samaritana e a Adúltera chegaram àquela situação de vida.
O Senhor veio para restabelecer na vida deles, e de cada um que dê essa permissão, o ressuscitar dessas duas primeiras dimensões: Deus e o próximo. Restaurados nesse sentido puderam, então, viver nova existência "de pé", vencedores, libertos, plenos de sentido, felizes...
Jesus deseja o mesmo a você. Permita-se, como Maria e João (a Igreja): "de pé aos pés da cruz" (Jo 19, 25-26) reencontrar a Vida Nova que ressuscita no amor, pois verdadeiramente "se Jesus vos libertar, vós sereis verdadeiramente livres" (Jo 8, 36). Opte por estar "de pé" com Jesus, e não "caído" com o mundo.
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Filhos santos, educados na fé, serão formadores de outras famílias santas.
Filhos gerados como fruto de um desejo do casal, como se pode observar no exemplo de Tobias e Sara em Tb 8, 9 onde Tobias ora no leito nupcial: “Ora, vós sabeis, ó Senhor, que não é para satisfazer a minha paixão que recebo a minha prima como esposa, mas unicamente com o desejo de suscitar uma posteridade, pela qual o vosso nome seja eternamente bendito”, devem ser educados, ensinados, formados para uma vida digna e reta, principalmente, fundamentada em parâmetros e princípios espirituais.
Para isso, esses “bons frutos”, os filhos, tem que seguir os passos de Jesus, viverem unidos à Ele e ao Seu Corpo (a Igreja), seguir seus ensinamentos, cumprir fielmente as suas palavras. Jesus em João 15, 4 diz: “Permanecei em mim e Eu permanecerei em vós”; assim, cada família no propósito de bem conduzir seus filhos na fé devem compreender alguns pontos que são fundamentais para que esses frutos venham a ser, também, geradores de outros bons frutos.
Primeiro ponto: um ramo sobrevive do alimento – a seiva – que a planta lhe fornece. Logo, família que não se liga a Jesus morre de inanição; inanição espiritual, pois Jesus é o Pão da vida, e Ele se dá a todos por meio das Sagradas Escrituras e da Santa Eucaristia, desta feita, filhos santos deverão ser resultado desta intimidade com Jesus na Palavra, na Eucaristia e na oração.
Segundo ponto: um ramo tem suas atividades reguladas por substâncias na época e tempo certos. Dentre essas atividades está a época de reprodução, para serem gerados os frutos. A floração, a produção dos gametas, a formação dos frutos, tudo é controlado por substâncias específicas: os hormônios. A família deve ter sua substância reguladora – o Espírito Santo – agindo para que cada coisa possa acontecer no tempo certo. Porém, a constatação é que se essa interação com Jesus é interrompida muito cedo, ainda nos primeiros anos de vida, assim o Espírito não age e essa família passa a viver de forma desregulada.
As flores (filhos) começam a desabrochar antes do previsto; a força das incitações provenientes dos meios diversos força um amadurecimento cada vez mais precoce. O período propício para os enlaces íntimos e, consequentemente, a geração de novos frutos é antecipada. Esses frutos gerados fora de época muitas vezes são descartados e vão gerar mais e mais ramos estéreis, separados da Videira verdadeira, destinados ao fogo, à destruição, como afirma a Palavra de Deus em Jo 15, 6.
“Filho honra teu pai e tua mãe para que teus dias se prolonguem sobre a terra que te dá o Senhor teu Deus” (Ex 20, 12). Filhos santos devem ter em mente que, assim como a família é um ramo que não pode estar separada de Jesus, assim também eles devem ter consciência que são ramos que não podem estar separados dos pais.
Daí a Palavra de Deus exortar tão seriamente aos filhos a obedecerem aos pais como cita Provérbios 1, 8-9: “Ouve, meu filho, a instrução do teu pai, não desprezes o ensinamento de tua mãe. Isto será, pois, um diadema de graça para tua cabeça e um colar para teu pescoço”. Percebe-se, claramente, que a obediência dos filhos para com os pais será visto como jóias preciosas (diadema, colar) por outras pessoas.
É maravilhosa a passagem do livro de Tobias 4, 1-20 onde o pai de Tobias, Tobit, dá uma série de conselhos ao filho exortando-o, entre outras coisas, à prática da caridade, honestidade, amar a Deus e obedecer a Lei e, viver a castidade para um matrimônio santo (vers. 13). Tobias segue à risca esses ensinamentos e o resultado foi ter conhecido Sara com quem casou-se e teve muito filhos, certamente, obedientes e retos como ele, Tobias, o foi.
Ramos ligados à Jesus e à Igreja, filhos ligados aos pais, em obediência total, florescem e frutificam na época certa, pois, assim como as folhas são a fonte produtora de alimento para os ramos, assim também em Jesus ter-se-á uma fonte di alimento pela Palavra e pela Eucaristia. E assim, este ramo, este templo, esta família, como tantas outras que buscam o mesmo propósito, se permanecerem firmadas em Jesus, serão disseminadoras de frutos bons em meio a um mundo onde tantos frutos ruins são produzidos, pois a educação na fé tem sido cada vez mais abandonada para dar lugar a uma criação egoísta, mercantilista e individualista, tendo como resultado uma geração fútil, promíscua, violenta, sem o mínimo temor de Deus.
Com esta reflexão concluo esta série de textos sobre família, dom de Deus, necessária para a existência da humanidade, por saber disso que satanás a tem atacado tão impiedosamente, mas no final o bem triunfará e ela também, para isso a Igreja conta com cristãos batizados autênticos guiados pela fé da Igreja e autênticos testemunhos do amor de Deus, que crêem que a família é de suma "importância para a vida e o bem estar da sociedade" (CIC, 2210)
Ramos ligados à Jesus e à Igreja, filhos ligados aos pais, em obediência total, florescem e frutificam na época certa, pois, assim como as folhas são a fonte produtora de alimento para os ramos, assim também em Jesus ter-se-á uma fonte di alimento pela Palavra e pela Eucaristia. E assim, este ramo, este templo, esta família, como tantas outras que buscam o mesmo propósito, se permanecerem firmadas em Jesus, serão disseminadoras de frutos bons em meio a um mundo onde tantos frutos ruins são produzidos, pois a educação na fé tem sido cada vez mais abandonada para dar lugar a uma criação egoísta, mercantilista e individualista, tendo como resultado uma geração fútil, promíscua, violenta, sem o mínimo temor de Deus.
Com esta reflexão concluo esta série de textos sobre família, dom de Deus, necessária para a existência da humanidade, por saber disso que satanás a tem atacado tão impiedosamente, mas no final o bem triunfará e ela também, para isso a Igreja conta com cristãos batizados autênticos guiados pela fé da Igreja e autênticos testemunhos do amor de Deus, que crêem que a família é de suma "importância para a vida e o bem estar da sociedade" (CIC, 2210)
domingo, 9 de setembro de 2012
Família santa só é completa quando gera frutos: os filhos.
Um matrimônio concebido na presença constante de Deus deve tornar-se completo com a geração de filhos, visto que família é marido, esposa e filhos em obediência à ordem de Deus que perdura desde Adão e Eva determinou: "crescei e multiplicai-vos" (Gn 1, 28). Filhos que devem ser expressão de um desejo do casal, pois o que se constata em muitos casamentos são filhos gerados, até mesmo antes da união, sem serem desejados, amados, queridos, aguardados com expectativa, mas que foram fruto de um "deslize", de uma "vacilada", que serão, em vez de benção, de alegria, serão um estorvo, um impedimento, um entrave.
Filhos nascidos de um namoro santo e de uma união sacramental serão graça de Deus, mas para casos onde foram fruto de mera promiscuidade, serão um "peso", um "fardo", onde, em muitos casos, não chegam nem a nascer vitimados pela ação criminosa do aborto.
Crianças desejadas, amadas, gestadas e geradas num lar cristão serão, provavelmente, cidadão íntegros, respeitadores, corretos, honestos, tementes a Deus, pois certamente serão guiados segundo parâmetros espirituais de fé e moral.
O contrário disso será a geração de crianças indesejadas, infelizes, que serão adolescentes, jovens e adultos problemáticos com tendência a reproduzirem, até de forma pior, aquilo que viveram na infância: a falta de amor, de parâmetros cristãos, de exemplos de caráter e moral...Essas crianças não verão, exemplos salutares, mas, ao contrário, serão testemunhas de um lar onde impera a desunião, as brigas, a violência, pois não há Deus, consequência da falta de um namoro santo, de uma união santa.
Vivendo nestes ambientes, muitos filhos presenciam a ruína total do seu lar e lançam-se à própria sorte como "crianças de rua" fadadas a delinquência. Daí ser mentirosa a afirmação que "crianças de rua" são fruto de um sistema injusto de má distribuição de renda, o que na verdade é parte do problema, pois a situação tem grande causa no ambiente familiar conflituoso.
Em virtude da situação alarmante de descaso com os preceitos familiares cristãos, o homem tem-se apegado cada vez mais ao individualismo e ao egoísmo, levando-o a pensar quase que exclusivamente em si; assim, gerar filhos ganhou uma conotação capitalista no sentido que ter filhos é gerar custos, é perder oportunidades e não ter garantias de retorno do investimento. A consequência são famílias pequenas, no máximo com dois filhos, pois é o que se pode pensar em termos de suster e suprir visando um futuro melhor. Muitos casais ao pensarem desta forma estão abrindo mão dos filhos para buscar seus interesses pessoais.
Superar este estado de coisas só será possível com casais caminhando segundo os preceitos e Mandamentos de Deus, para que famílias santas, sadias, estruturadas e preparadas para os modernismos destes tempos possam resistir e permanecer.
É pela obediência e prática dos ensinamentos contidos nas Sagradas Escrituras e no que é orientação Santa Madre Igreja que se poderá vislumbrar uma sociedade mais íntegra e santa, pois em cada casa, em cada lar, em cada família santa, estarão sendo gerados filhos santos, fruto do amor e não do acaso, tendo-se nestas famílias um santuário de Deus erguido mediante a obediência à voz do Senhor.
Filhos nascidos de um namoro santo e de uma união sacramental serão graça de Deus, mas para casos onde foram fruto de mera promiscuidade, serão um "peso", um "fardo", onde, em muitos casos, não chegam nem a nascer vitimados pela ação criminosa do aborto.
Crianças desejadas, amadas, gestadas e geradas num lar cristão serão, provavelmente, cidadão íntegros, respeitadores, corretos, honestos, tementes a Deus, pois certamente serão guiados segundo parâmetros espirituais de fé e moral.
O contrário disso será a geração de crianças indesejadas, infelizes, que serão adolescentes, jovens e adultos problemáticos com tendência a reproduzirem, até de forma pior, aquilo que viveram na infância: a falta de amor, de parâmetros cristãos, de exemplos de caráter e moral...Essas crianças não verão, exemplos salutares, mas, ao contrário, serão testemunhas de um lar onde impera a desunião, as brigas, a violência, pois não há Deus, consequência da falta de um namoro santo, de uma união santa.
Vivendo nestes ambientes, muitos filhos presenciam a ruína total do seu lar e lançam-se à própria sorte como "crianças de rua" fadadas a delinquência. Daí ser mentirosa a afirmação que "crianças de rua" são fruto de um sistema injusto de má distribuição de renda, o que na verdade é parte do problema, pois a situação tem grande causa no ambiente familiar conflituoso.
Em virtude da situação alarmante de descaso com os preceitos familiares cristãos, o homem tem-se apegado cada vez mais ao individualismo e ao egoísmo, levando-o a pensar quase que exclusivamente em si; assim, gerar filhos ganhou uma conotação capitalista no sentido que ter filhos é gerar custos, é perder oportunidades e não ter garantias de retorno do investimento. A consequência são famílias pequenas, no máximo com dois filhos, pois é o que se pode pensar em termos de suster e suprir visando um futuro melhor. Muitos casais ao pensarem desta forma estão abrindo mão dos filhos para buscar seus interesses pessoais.
Superar este estado de coisas só será possível com casais caminhando segundo os preceitos e Mandamentos de Deus, para que famílias santas, sadias, estruturadas e preparadas para os modernismos destes tempos possam resistir e permanecer.
É pela obediência e prática dos ensinamentos contidos nas Sagradas Escrituras e no que é orientação Santa Madre Igreja que se poderá vislumbrar uma sociedade mais íntegra e santa, pois em cada casa, em cada lar, em cada família santa, estarão sendo gerados filhos santos, fruto do amor e não do acaso, tendo-se nestas famílias um santuário de Deus erguido mediante a obediência à voz do Senhor.
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Família santa é aquela que marido e esposa cumprem os preceitos bíblicos
Um casal que se une pelo Sacramento do Matrimônio deve, ainda durante o namoro tomar conhecimento dos preceitos bíblicos sobre as responsabilidades e posturas de cada um, pois o que se observa de algumas décadas para cá é uma mudança na ordem estabelecida por Deus como sendo a forma salutar para o boa continuidade desta união.
Assim, o que se observa nestes dias é: o homem se eximindo cada vez mais das suas responsabilidades e a mulher tendo que assumir papéis e obrigações que não eram da sua alçada. Com isto, o que se vê são famílias desestruturadas nos seus fundamentos, pois a mulher por ser, muitas vezes, a mantenedora passou a ser, também aquela que determina os rumos do lar, o que não deveria acontecer.
Porém, o que preceitua a Sagrada Escritura sobre o papel de marido e esposa? A Carta de São Paulo aos Efésios no capítulo 5, versículos de 22 a 23 diz: “As mulheres sejam submissas a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o chefe da mulher, como Cristo é o chefe da Igreja...”, esta passagem é deturpada, principalmente pelos movimentos feministas, utilizando-se dela para disseminar a idéia que a Bíblia e a Igreja são “machistas” e defendem a opressão da mulher; porém, o erro está na má interpretação do que São Paulo quer dizer com “submissas”.
O Apóstolo Paulo fala de uma submissão no sentido espiritual, visto que a Bíblia em toda a sua extensão tem um sentido literal, porém em cada texto existe este sentido espiritual; assim, a mulher deve ser submissa ao homem em virtude de que ele é, ou pelo menos deveria ser, Cristo em seu lar, assumindo sua missão, como Jesus assumiu, de sacerdote, profeta e rei. Além disso, é papel do homem ser o pastor da sua família. Portanto, a mulher deve entender que é do homem a missão de ser sacerdote (ora, abençoa, amaldiçoa, combate espiritualmente...), profeta (escuta de Deus para o direcionamento da família), rei (governa, ordena, administra, defende...) e pastor (guia sua família para as “verdes pastagens” e para as “águas refrescantes”). Logo, a mulher precisa compreender que ser submissa é não querer tomar para si atribuições que são do marido.
Em relação ao homem São Paulo diz no versículo 25: “Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela...”, portanto, é papel do homem amar (e não “gostar”, querer bem) sua esposa ao extremo de, se necessário dar a vida por ela, o contrário do que se vê nestes dias onde tantos maridos covardes ao contrário, tem tirado a vida de suas mulheres. Logo, se observa nesta passagem que a Bíblia não tem nada de “machista”, mas demonstra todo o seu apreço pelas mulheres.
Numa família santa, marido e mulher tem que terem estes preceitos muito bem compreendidos para que estas distorções e inversões que se observa não aconteçam, para o bom andamento deste lar.
Além disso a Sagrada Escritura ainda faz referência ao papel do homem como aquele que sustenta o lar, principalmente quando combate a figura do preguiçoso (Pv 20, 4), aquele que aconselha, que instrui com sabedoria (Pv 1, 8); quanto à mulher fala da mulher virtuosas (Pv 31, 10-31) onde destaca-a como superior às pérolas (preciosa, vers. 10), confiável (vers. 11), trabalhadora (vers. 13), caridosa (vers. 20), sábia (vers. 26), responsável em seus afazeres domésticos (vers. 27), elogiada pelos filhos (vers. 28), louvável (vers. 31).
Consciente de sua missão e obrigação, e auxiliada pelo Espírito Santo, essa família caminhará no equilíbrio e harmonia podendo, assim, trilhar um longo percurso na unidade e na paz, sendo esse reflexo de santuário de paz e amor.
Consciente de sua missão e obrigação, e auxiliada pelo Espírito Santo, essa família caminhará no equilíbrio e harmonia podendo, assim, trilhar um longo percurso na unidade e na paz, sendo esse reflexo de santuário de paz e amor.
Deus te abençoe no nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Família santa tem que se unir pelo Sacramento do Matrimônio
Após a reflexão sobre um namoro santo, e lembrando a frase de Pe. Zezinho, scj: "namorar é ensaiar a família", o próximo passo é a união deste casal que deve dar-se, obrigatoriamente, pelo menos para os que querem seguir os preceitos evangélicos, pelo Sacramento do Matrimônio (Mt 19, 6).
Infelizmente, muitos "católicos", induzidos pelos ensinamentos tortuosos destes tempos "modernos", são levados a acreditarem que qualquer união é casamento, até mesmo o "ajuntamento", "amaziamento" ou "morar juntos" como diz a maioria. Isso não é verdade: casamento só existe a partir do Sacramento, porém o que se vê atualmente são casais julgando que realizarem um ritual de união já é casamento. Daí tantos "casarem" debaixo d'água, pulando de um avião, em cima de uma montanha, em centro espírita, em terreiro de macumba...
Porém, onde está a Igreja? Onde está Jesus validando esta união? Não está. Jesus simplesmente é descartado, logo essas uniões podem até ser casamento, mas não são Matrimônios, pois este só se dá na autoridade de Jesus Cristo pela Santa Igreja Católica, que diga-se de passagem, é a única que possui o Sacramento do Matrimônio.
Infelizmente, este Sacramento está sendo cada dia mais ridicularizado, principalmente por pessoas da mídia que tem poder de persuasão, para os afastados, maior que as Sagradas Escrituras, devido à seriedade que a Palavra de Deus imprime neste Sacramento pela boca, primeiramente do Pai no Antigo Testamento quando diz em Gn 2, 24: "Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne" e reafirmada pelo Filho no Novo Testamento em Mt 19, 5.
Nestas duas passagens o Pai e o Filho são categóricos em dizer que o HOMEM deixa sua casa, logo é tarefa do homem tomar a atitude de decisão pelo Matrimônio, e se une a uma MULHER, assim sendo as Sagradas Escrituras não reconhecem outra união que não seja homem e mulher, e o que se observa nestes tempos é o casamento homossexual (ou homoafetivo) tendo cada vez mais força afrontando a Palavra de Deus e fortalecendo essa depreciação do Matrimônio verdadeiro.
Outro motivo dessa ridicularização, e desse desprezo, é o fato da Palavra ser categórica ao dizer: "Assim já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu", onde deixa claro que uma vez contraindo esse Sacramento ele é até a morte; marido está unido à esposa, e vice-versa, até a partida de um dos dois, o que o mundo não aceita de maneira nenhuma pregando e disseminando a cultura do "se não deu certo separa". Assim, a grande maioria foge do Matrimônio para não se ver tendo que cumprir este preceito da indissolubilidade, partindo então, para o casamento civil, ou para o "morar juntos" que constitui, aos olhos de Deus, e da Palavra, fornicação.
Famílias santas, portanto, necessitam nascer de um namoro santo, e de uma união matrimonial pois assim deseja o nosso Deus, porque assim será grandemente abençoado, lembrando, também, que o cumprimento deve existir não por medo ou pressão, mas por amor, tendo na mente que se o Senhor exige assim é porque será o melhor para os seus filhos, e um Pai só quer o melhor para os seus filhos. Pena que a maioria cai na rebeldia e não aceita os direcionamentos e ensinamentos do Pai optando pela sua vontade própria e só depois constatando que fez a pior escolha: a desobediência.
Para os desobedientes Provérbios 16, 25 diz: "Há caminhos que parecem retos ao homem e, contudo, o seu termo é a morte", para os que preferem obedecer, Provérbios 16, 9 diz: "O coração do homem dispõe o seu caminho, mas é o Senhor quem dirige seus passos", assim agem os que confiam e obedecem ao que o Senhor determina, logo, família santa passa pelo Sacramento do Matrimônio, pois isso agrada a Deus.
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
Infelizmente, muitos "católicos", induzidos pelos ensinamentos tortuosos destes tempos "modernos", são levados a acreditarem que qualquer união é casamento, até mesmo o "ajuntamento", "amaziamento" ou "morar juntos" como diz a maioria. Isso não é verdade: casamento só existe a partir do Sacramento, porém o que se vê atualmente são casais julgando que realizarem um ritual de união já é casamento. Daí tantos "casarem" debaixo d'água, pulando de um avião, em cima de uma montanha, em centro espírita, em terreiro de macumba...
Porém, onde está a Igreja? Onde está Jesus validando esta união? Não está. Jesus simplesmente é descartado, logo essas uniões podem até ser casamento, mas não são Matrimônios, pois este só se dá na autoridade de Jesus Cristo pela Santa Igreja Católica, que diga-se de passagem, é a única que possui o Sacramento do Matrimônio.
Infelizmente, este Sacramento está sendo cada dia mais ridicularizado, principalmente por pessoas da mídia que tem poder de persuasão, para os afastados, maior que as Sagradas Escrituras, devido à seriedade que a Palavra de Deus imprime neste Sacramento pela boca, primeiramente do Pai no Antigo Testamento quando diz em Gn 2, 24: "Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne" e reafirmada pelo Filho no Novo Testamento em Mt 19, 5.
Nestas duas passagens o Pai e o Filho são categóricos em dizer que o HOMEM deixa sua casa, logo é tarefa do homem tomar a atitude de decisão pelo Matrimônio, e se une a uma MULHER, assim sendo as Sagradas Escrituras não reconhecem outra união que não seja homem e mulher, e o que se observa nestes tempos é o casamento homossexual (ou homoafetivo) tendo cada vez mais força afrontando a Palavra de Deus e fortalecendo essa depreciação do Matrimônio verdadeiro.
Outro motivo dessa ridicularização, e desse desprezo, é o fato da Palavra ser categórica ao dizer: "Assim já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu", onde deixa claro que uma vez contraindo esse Sacramento ele é até a morte; marido está unido à esposa, e vice-versa, até a partida de um dos dois, o que o mundo não aceita de maneira nenhuma pregando e disseminando a cultura do "se não deu certo separa". Assim, a grande maioria foge do Matrimônio para não se ver tendo que cumprir este preceito da indissolubilidade, partindo então, para o casamento civil, ou para o "morar juntos" que constitui, aos olhos de Deus, e da Palavra, fornicação.
Famílias santas, portanto, necessitam nascer de um namoro santo, e de uma união matrimonial pois assim deseja o nosso Deus, porque assim será grandemente abençoado, lembrando, também, que o cumprimento deve existir não por medo ou pressão, mas por amor, tendo na mente que se o Senhor exige assim é porque será o melhor para os seus filhos, e um Pai só quer o melhor para os seus filhos. Pena que a maioria cai na rebeldia e não aceita os direcionamentos e ensinamentos do Pai optando pela sua vontade própria e só depois constatando que fez a pior escolha: a desobediência.
Para os desobedientes Provérbios 16, 25 diz: "Há caminhos que parecem retos ao homem e, contudo, o seu termo é a morte", para os que preferem obedecer, Provérbios 16, 9 diz: "O coração do homem dispõe o seu caminho, mas é o Senhor quem dirige seus passos", assim agem os que confiam e obedecem ao que o Senhor determina, logo, família santa passa pelo Sacramento do Matrimônio, pois isso agrada a Deus.
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Namoro santo, família santa.
A família, não como instituição civil, mas instituição divina, concebida por Deus a partir de Adão e Eva, está vivendo tempos de total depreciação em todos os âmbitos. Aquilo que foi satanica e metodicamente pensado pela Escola de Frankfurt está vendo agora sua realização cada vez mais evidente.
O solapamento da família como preconizada e defendida por Deus em todos os tempos, e com maior veemência no tempo de Jesus, a partir de João Batista que morre degolado por defender a santidade do matrimônio, vê-se em seus dias de agonia em virtude de uma onda de modermismo e relativismo que entre outras mensagens apregoa o fim total da fidelidade à castidade, à união heterossexual, o compromisso com o Sacramento do Matrimônio, a fidelidade ao cônjuge (monogamia)... preceitos bíblicos fundamentais para que uma família nasça e permaneça num caminho de santidade e obediência a Deus.
E onde isso tem início? Num outro texto intitulado "Batizado: solo santo" onde a passagem do Livro do Êxodo 3, 1-5 foi utilizada naquela reflexão, medito sobre a necessidade de sabermos que ao sermos batizados somos consagrados (tornados sagrados), tornados "solo santo" de Deus por meio do Espírito Santo. Assim, quando refletimos no vers. 1 que diz que Moisés foi atraído pela beleza daquele fogo que não consumia a sarça, deveria cada homem ou mulher, se permanecesse sendo este solo santo, atrair o outro não pelos seus dotes físicos ou intelectuais, pelo brilho do que é externo, mas primeiramente pelo "brilho" do interior do "fogo" que está na alma, no espírito e no coração: o Espírito Santo, que revela a beleza maior: Jesus.
Assim, se cada homem, cada mulher perseverasse em manter vivo esse "fogo" que gera santidade, não atrairia qualquer "solo" contaminado de imundícies, de lixo, de podridão; porém, como essa preservação não acontece, abre-se espaço para que qualquer um adentre, sem tirar as sandálias, sem pedir licença, sem respeitar este espaço sagrado, profanando, então o "solo" santo de suas vidas.
Dessa profanação que não se dá somente na forma de pessoas, mas tem início nos filmes, novelas, livros, músicas, abre-se caminho para que aí sim, alguém venha e complete o serviço. Em virtude disso, o primeiro requisito para que um namoro santo aconteça é desprezado: a castidade.
Isso se deve à Escola de Frankfurt que disseminou a idéia do "faça amor, não faça guerra" lançando por terra, e no total ridículo o preceito da castidade como parte integrante de um namoro santo, abrindo espaço para o sexo livre e desregrado e provocando o que se vê hoje: uma total "coisificação" de algo santo como a intimidade de homem e mulher, visto saber o inimigo de Deus que, como dizia Santa Terezinha do Menino Jesus: "a castidade me torna irmã dos anjos", e que ela não se perde após o Matrimônio, pois o casal mesmo na intimidade física preserva a espiritual.
Profanados, então na castidade "genital", torna-se profanado na castidade da mente, no coração, e em todos os âmbitos, ou seja, torna-se impuro por completo. E impregnado de impurezas não há como viver um namoro santo, por consequência, dificilmente será gerada uma família santa, com parâmetros cristãos, embasada no respeito e obediência à Palavra de Deus e seus Mandamentos.
Assim, para que famílias santas surjam em meio a toda a bandalheira que se vê com lágrimas nos olhos e angústia no coração, é voltar para a casa do Pai (a Igreja) arrepender-se e pedir perdão (confissão) e buscar perseverar em ser este "solo santo" de Deus, que irá atrair alguém com o mesmo propósito, pois Deus é fiel, que assim portanto, não terão dificuldade de entender que serem fiéis à sua santidade, frutificará em uma família santa e consequentemente, uma sociedade menos adoecida pelas tantas permissividades e promiscuidades que a tem lançado num rota de perdição.
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
O solapamento da família como preconizada e defendida por Deus em todos os tempos, e com maior veemência no tempo de Jesus, a partir de João Batista que morre degolado por defender a santidade do matrimônio, vê-se em seus dias de agonia em virtude de uma onda de modermismo e relativismo que entre outras mensagens apregoa o fim total da fidelidade à castidade, à união heterossexual, o compromisso com o Sacramento do Matrimônio, a fidelidade ao cônjuge (monogamia)... preceitos bíblicos fundamentais para que uma família nasça e permaneça num caminho de santidade e obediência a Deus.
E onde isso tem início? Num outro texto intitulado "Batizado: solo santo" onde a passagem do Livro do Êxodo 3, 1-5 foi utilizada naquela reflexão, medito sobre a necessidade de sabermos que ao sermos batizados somos consagrados (tornados sagrados), tornados "solo santo" de Deus por meio do Espírito Santo. Assim, quando refletimos no vers. 1 que diz que Moisés foi atraído pela beleza daquele fogo que não consumia a sarça, deveria cada homem ou mulher, se permanecesse sendo este solo santo, atrair o outro não pelos seus dotes físicos ou intelectuais, pelo brilho do que é externo, mas primeiramente pelo "brilho" do interior do "fogo" que está na alma, no espírito e no coração: o Espírito Santo, que revela a beleza maior: Jesus.
Assim, se cada homem, cada mulher perseverasse em manter vivo esse "fogo" que gera santidade, não atrairia qualquer "solo" contaminado de imundícies, de lixo, de podridão; porém, como essa preservação não acontece, abre-se espaço para que qualquer um adentre, sem tirar as sandálias, sem pedir licença, sem respeitar este espaço sagrado, profanando, então o "solo" santo de suas vidas.
Dessa profanação que não se dá somente na forma de pessoas, mas tem início nos filmes, novelas, livros, músicas, abre-se caminho para que aí sim, alguém venha e complete o serviço. Em virtude disso, o primeiro requisito para que um namoro santo aconteça é desprezado: a castidade.
Isso se deve à Escola de Frankfurt que disseminou a idéia do "faça amor, não faça guerra" lançando por terra, e no total ridículo o preceito da castidade como parte integrante de um namoro santo, abrindo espaço para o sexo livre e desregrado e provocando o que se vê hoje: uma total "coisificação" de algo santo como a intimidade de homem e mulher, visto saber o inimigo de Deus que, como dizia Santa Terezinha do Menino Jesus: "a castidade me torna irmã dos anjos", e que ela não se perde após o Matrimônio, pois o casal mesmo na intimidade física preserva a espiritual.
Profanados, então na castidade "genital", torna-se profanado na castidade da mente, no coração, e em todos os âmbitos, ou seja, torna-se impuro por completo. E impregnado de impurezas não há como viver um namoro santo, por consequência, dificilmente será gerada uma família santa, com parâmetros cristãos, embasada no respeito e obediência à Palavra de Deus e seus Mandamentos.
Assim, para que famílias santas surjam em meio a toda a bandalheira que se vê com lágrimas nos olhos e angústia no coração, é voltar para a casa do Pai (a Igreja) arrepender-se e pedir perdão (confissão) e buscar perseverar em ser este "solo santo" de Deus, que irá atrair alguém com o mesmo propósito, pois Deus é fiel, que assim portanto, não terão dificuldade de entender que serem fiéis à sua santidade, frutificará em uma família santa e consequentemente, uma sociedade menos adoecida pelas tantas permissividades e promiscuidades que a tem lançado num rota de perdição.
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Batizado: Solo santo!
Quando Deus chamava alguém para uma missão como mostra as Sagradas Escrituras, principalmente no Antigo Testamento, o Senhor consagrava aquela pessoa ungindo-a com seu Espírito, para fazê-la assim apta para executar tal missão.
Alguns são os exemplos que a Palvra mostra: Aarão (Lv 8, 1-12) consagrado ao sacerdócio; Davi (I Sm 16, 15), consagrado para Reinar; Jeremias (Jr 1, 5), consagrado como profeta. Essa consagração era para uns poucos, porém, por meio do profeta Joel Deus promete: "Depois disso, acontecerá que derramarei o meu Espírito sobre todo ser vivo: vossos filhos e vossas filhas profetizarão; vossos anciãos terão sonhos, e vossos jovens terão visões. Naqueles dias, derramarei também o meu Espírito sobre os escravos e as escravas." (Joel 3, 1-2). Deus promete Seu Espírito a todos as pessoas, e essa profecia será confirmada por São Pedro quando prega ao povo logo após Pentecostes (At 2, 17-20).
Porém, como essa consagração se dará? Ao final de sua pregação São Pedro responde: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja BATIZADO em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do ESPÍRITO SANTO" (At 2, 38). Aarão, Davi, Jeremias, foram consagrados, ou seja, "tornaram-se sagrados", foram "feitos sagrados" pelo Espírito de Deus, assim como cada homem ou mulher, que ao ser batizado também torna-se, é feito sagrado por Deus e para Deus.
Assim, a Santa Igreja nos ensina que Jesus ao ser batizado também foi consagrado Sacerdote, Profeta e Rei; e cada cristão ao ser batizado ao ser configurado a Jesus (CIC, 1272) também se torna sacerdote, profeta e rei (CIC, 1268) com Cristo.
Por isso, onde o Espírito Santo habita, ali torna-se solo santo, daí aquela passagem de Ex 3, 5 quando Moisés se aproxima daquela sarça ardente Deus dizer: "Não te aproximes daqui. Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que te encontras é uma terra santa". Moisés não era ainda um consagrado, era um hebreu criado por uma egípcia, que não conhecia os costumes do povo hebreu, crescera num meio de idolatria, de desconhecimento de Deus, e ainda carregava na sua história um assassinato. Daí, o "tirar as sandálias", pois calçado nas suas velhas práticas, tendo pisado todo tipo de "solo" profano, não poderia tocar em solo santo. Depois de tornar-se ungido por Deus para missão, é dos poucos que pode adentrar o tabernáculo (solo santo).
Cada cristão ao batizar-se torna-se "solo santo" de Deus, onde qualquer um, qualquer coisa para ter acesso deveria "tirar as sandálias", porém, não é o que acontece. Ao tornar-se sacerdote com Jesus deveria prestar culto, adoração, louvor, somente a Deus, porém permite-se que o pecado na forma de coisas e pessoas profanem este solo, passando-se, assim, a prestar culto, adoração, louvor a "outros deuses" (idolatria). Ao tornar-se profeta com Jesus deveria ser voz do Senhor no seu meio social, porém, ao não buscar a Deus e ouvi-lo na intimidade da oração, passa-se, então, a dar ouvidos à voz do inimigo impressa em artistas, celebridades, novelas, músicas, livros...Ao tornar-se rei com Jesus deveria guiar, conduzir, direcionar, sua vida e de outros rumo ao Rei dos reis, porém ao permitir que coisas e pessoas profanem o solo santo da sua vida permitem que outro reine no lugar de Deus: o inimigo.
Cada batizado é um solo santo, onde Deus ergue um templo santo para ali habitar o Espírito Santo, e São Paulo afirma isso em I Cor 3, 16: Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?" Por saber disso é que satanás utiliza de todos os meios para profanar o "solo santo" da vida de cada batizado afim de destruir estes "templos santos" por completo. Tentou até mesmo com o Santo dos santos: Jesus (Lc 4, 9-10), mas não teve êxito.
Infelizmente, não é o que acontece com tantos batizados, consagrados, "solos santos", "templos santos", que ao rejeitarem a Jesus abrem caminho para que o inimigo entre e produza todas as mazelas que se observa: vícios, prostituição, violência, mortes.
Não permita, portanto, que você como essa pessoa "tornado sagrado" pelo batismo venha cair em tentação, mas se ela vier, e ela virá na forma daquele namorado (a) que não aceita a sua castidade; na forma daquela música que te incentiva à bebedeira, à prostituição; na forma das novelas que depreciam o valor familiar e da religião...Se a tentação vier siga o conselho de Jesus presente na última frase do Pai Nosso: "Mas livrai-nos do mal".
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
Alguns são os exemplos que a Palvra mostra: Aarão (Lv 8, 1-12) consagrado ao sacerdócio; Davi (I Sm 16, 15), consagrado para Reinar; Jeremias (Jr 1, 5), consagrado como profeta. Essa consagração era para uns poucos, porém, por meio do profeta Joel Deus promete: "Depois disso, acontecerá que derramarei o meu Espírito sobre todo ser vivo: vossos filhos e vossas filhas profetizarão; vossos anciãos terão sonhos, e vossos jovens terão visões. Naqueles dias, derramarei também o meu Espírito sobre os escravos e as escravas." (Joel 3, 1-2). Deus promete Seu Espírito a todos as pessoas, e essa profecia será confirmada por São Pedro quando prega ao povo logo após Pentecostes (At 2, 17-20).
Porém, como essa consagração se dará? Ao final de sua pregação São Pedro responde: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja BATIZADO em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do ESPÍRITO SANTO" (At 2, 38). Aarão, Davi, Jeremias, foram consagrados, ou seja, "tornaram-se sagrados", foram "feitos sagrados" pelo Espírito de Deus, assim como cada homem ou mulher, que ao ser batizado também torna-se, é feito sagrado por Deus e para Deus.
Assim, a Santa Igreja nos ensina que Jesus ao ser batizado também foi consagrado Sacerdote, Profeta e Rei; e cada cristão ao ser batizado ao ser configurado a Jesus (CIC, 1272) também se torna sacerdote, profeta e rei (CIC, 1268) com Cristo.
Por isso, onde o Espírito Santo habita, ali torna-se solo santo, daí aquela passagem de Ex 3, 5 quando Moisés se aproxima daquela sarça ardente Deus dizer: "Não te aproximes daqui. Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que te encontras é uma terra santa". Moisés não era ainda um consagrado, era um hebreu criado por uma egípcia, que não conhecia os costumes do povo hebreu, crescera num meio de idolatria, de desconhecimento de Deus, e ainda carregava na sua história um assassinato. Daí, o "tirar as sandálias", pois calçado nas suas velhas práticas, tendo pisado todo tipo de "solo" profano, não poderia tocar em solo santo. Depois de tornar-se ungido por Deus para missão, é dos poucos que pode adentrar o tabernáculo (solo santo).
Cada cristão ao batizar-se torna-se "solo santo" de Deus, onde qualquer um, qualquer coisa para ter acesso deveria "tirar as sandálias", porém, não é o que acontece. Ao tornar-se sacerdote com Jesus deveria prestar culto, adoração, louvor, somente a Deus, porém permite-se que o pecado na forma de coisas e pessoas profanem este solo, passando-se, assim, a prestar culto, adoração, louvor a "outros deuses" (idolatria). Ao tornar-se profeta com Jesus deveria ser voz do Senhor no seu meio social, porém, ao não buscar a Deus e ouvi-lo na intimidade da oração, passa-se, então, a dar ouvidos à voz do inimigo impressa em artistas, celebridades, novelas, músicas, livros...Ao tornar-se rei com Jesus deveria guiar, conduzir, direcionar, sua vida e de outros rumo ao Rei dos reis, porém ao permitir que coisas e pessoas profanem o solo santo da sua vida permitem que outro reine no lugar de Deus: o inimigo.
Cada batizado é um solo santo, onde Deus ergue um templo santo para ali habitar o Espírito Santo, e São Paulo afirma isso em I Cor 3, 16: Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?" Por saber disso é que satanás utiliza de todos os meios para profanar o "solo santo" da vida de cada batizado afim de destruir estes "templos santos" por completo. Tentou até mesmo com o Santo dos santos: Jesus (Lc 4, 9-10), mas não teve êxito.
Infelizmente, não é o que acontece com tantos batizados, consagrados, "solos santos", "templos santos", que ao rejeitarem a Jesus abrem caminho para que o inimigo entre e produza todas as mazelas que se observa: vícios, prostituição, violência, mortes.
Não permita, portanto, que você como essa pessoa "tornado sagrado" pelo batismo venha cair em tentação, mas se ela vier, e ela virá na forma daquele namorado (a) que não aceita a sua castidade; na forma daquela música que te incentiva à bebedeira, à prostituição; na forma das novelas que depreciam o valor familiar e da religião...Se a tentação vier siga o conselho de Jesus presente na última frase do Pai Nosso: "Mas livrai-nos do mal".
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
"Ó povo, confia Nele de uma vez por todas" (Sl 61, 9)
Davi sofria uma feroz perseguição da parte do rei Saul por inveja, pois havia perdido a unção de Deus (I Sm 15, 23) e porque Davi, agora, era quem agradava ao Senhor (I Sm 16, 13). Mas, o final da história vai mostrar que Davi sai vitorioso: porquê? Por que confiou, porque permaneceu firmado naquilo que declarara no Sl 90, 7: "Caiam mil homens à tua esquerda e dez mil à tua direita: tu não serás atingido"
A passagem de Salmos 61também mostra Davi expressando essa confiança absoluta no Deus vivo, Senhor dos exércitos, por meio do qual exprime toda certeza de que não será frustrado. Ao meditar nas palavras deste homem pode-se observar quatro ensinamentos que demonstram que o confiar em Deus levará sempre à vitoria.
Primeiro: reconhecendo que Deus, pelo seu infinito amor, nunca nos abandona, como está demonstrado nos versículos 6, 7 e 8 onde exclama: "Só em Deus repousa a minha alma, é Dele que me vem o que eu espero. Só Ele é meu rochedo e minha salvação; minha fortaleza: jamais vacilarei. Só em Deus encontrei glória e salvação. Ele é meu rochedo protetor, meu refúgio está Nele". Davi declara nas suas palavras sua total crença na providência do Senhor que não o abandona, pois mesmo vivendo grandes tribulações sente a certeza de que a presença de Deus ao seu lado lhe dá confiança para lutar e não desistir.
Segundo: pela sua bondade e poder, como está demonstrado nos versículos 12 e 13 onde diz: "Numa só palavra de Deus compreendi duas coisa: a Deus pertence o poder, ao Senhor pertence a bondade...", assim Davi declara que é a bondade do Senhor que o salvará de tal perseguição por meio do Seu poder: o mesmo que foi capaz de ajudá-lo a derrotar Golias, pois humanamente falando sabia que ele e alguns poucos amigos não seriam capazes de derrotar um rei e todo o seu exército; por isso que no Sl 19, 8 já havia proclamado: "Uns põem sua força nos carros, outros nos cavalos. Nós, porém, a temos em nome do Senhor, nosso Deus".
Terceiro: reconhecendo que confiar em homens é um erro, como está demonstrado no versículo 10 onde afirma: "Os homens não passam de um sopro, e de uma mentira os filhos dos homens. Eles sobem na concha da balança, pois todos juntos são mais leves que o vento". Davi declara isso por ver que muitos daqueles que o bajulavam e se declaravam amigos quando derrotara o gigante Golias, tornando-se íntimo de Saul, agora estão entre a multidão dos perseguidores; daí afirmar em outras palavras que "se juntar a confiança de todos os homens num prato da balança, a confiança em Deus posta no outro prato sempre vencerá", pois esta é fiel e verdadeira. Portanto, para Davi é fato: confiar em Deus é nunca ser decepcionado.
Quarto: depositando toda a confiança em Deus, como está demonstrado no versículo 9 onde clama: "Ó povo, confia Nele de uma vez por todas, expandi, em sua presença, os vossos corações. Nosso refúgio está em Deus". É o clamor de alguém que só vê uma saída para tantas tribulações: Deus, e mais ninguém.
Porém, a falta de confiança em Deus, pela natureza pecadora que possuimos, trás diversas consequências: descrença no amor do Pai e no seu perdão (incredulidade), por isso que não é estranho ouvir-se palavras como: "Se Deus me ama por que permite tais coisas?" ou "Será que tem perdão o que fiz?"; descrença na salvação oferecida por Jesus (autocondenação) e resistência ao chamado a seguir e servir a Deus (incapacidade), pois não confiam que Deus é quem capacita os chamados.
Para isso é que Deus, por meio de Davi, diz que é necessário "expadir o coração", alargar, dar espaço, principalmente para o Espírito Santo que é quem convence, converte, cura, liberta e restaura essa confiança absoluta em Deus.
Expanda, abra, então seu coração a este Espírito e perceba que "agindo Deus quem nos impedirá" e assim seja vencedor, como este homem de Deus, pela confiança neste Deus que tudo pode.
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
A passagem de Salmos 61também mostra Davi expressando essa confiança absoluta no Deus vivo, Senhor dos exércitos, por meio do qual exprime toda certeza de que não será frustrado. Ao meditar nas palavras deste homem pode-se observar quatro ensinamentos que demonstram que o confiar em Deus levará sempre à vitoria.
Primeiro: reconhecendo que Deus, pelo seu infinito amor, nunca nos abandona, como está demonstrado nos versículos 6, 7 e 8 onde exclama: "Só em Deus repousa a minha alma, é Dele que me vem o que eu espero. Só Ele é meu rochedo e minha salvação; minha fortaleza: jamais vacilarei. Só em Deus encontrei glória e salvação. Ele é meu rochedo protetor, meu refúgio está Nele". Davi declara nas suas palavras sua total crença na providência do Senhor que não o abandona, pois mesmo vivendo grandes tribulações sente a certeza de que a presença de Deus ao seu lado lhe dá confiança para lutar e não desistir.
Segundo: pela sua bondade e poder, como está demonstrado nos versículos 12 e 13 onde diz: "Numa só palavra de Deus compreendi duas coisa: a Deus pertence o poder, ao Senhor pertence a bondade...", assim Davi declara que é a bondade do Senhor que o salvará de tal perseguição por meio do Seu poder: o mesmo que foi capaz de ajudá-lo a derrotar Golias, pois humanamente falando sabia que ele e alguns poucos amigos não seriam capazes de derrotar um rei e todo o seu exército; por isso que no Sl 19, 8 já havia proclamado: "Uns põem sua força nos carros, outros nos cavalos. Nós, porém, a temos em nome do Senhor, nosso Deus".
Terceiro: reconhecendo que confiar em homens é um erro, como está demonstrado no versículo 10 onde afirma: "Os homens não passam de um sopro, e de uma mentira os filhos dos homens. Eles sobem na concha da balança, pois todos juntos são mais leves que o vento". Davi declara isso por ver que muitos daqueles que o bajulavam e se declaravam amigos quando derrotara o gigante Golias, tornando-se íntimo de Saul, agora estão entre a multidão dos perseguidores; daí afirmar em outras palavras que "se juntar a confiança de todos os homens num prato da balança, a confiança em Deus posta no outro prato sempre vencerá", pois esta é fiel e verdadeira. Portanto, para Davi é fato: confiar em Deus é nunca ser decepcionado.
Quarto: depositando toda a confiança em Deus, como está demonstrado no versículo 9 onde clama: "Ó povo, confia Nele de uma vez por todas, expandi, em sua presença, os vossos corações. Nosso refúgio está em Deus". É o clamor de alguém que só vê uma saída para tantas tribulações: Deus, e mais ninguém.
Porém, a falta de confiança em Deus, pela natureza pecadora que possuimos, trás diversas consequências: descrença no amor do Pai e no seu perdão (incredulidade), por isso que não é estranho ouvir-se palavras como: "Se Deus me ama por que permite tais coisas?" ou "Será que tem perdão o que fiz?"; descrença na salvação oferecida por Jesus (autocondenação) e resistência ao chamado a seguir e servir a Deus (incapacidade), pois não confiam que Deus é quem capacita os chamados.
Para isso é que Deus, por meio de Davi, diz que é necessário "expadir o coração", alargar, dar espaço, principalmente para o Espírito Santo que é quem convence, converte, cura, liberta e restaura essa confiança absoluta em Deus.
Expanda, abra, então seu coração a este Espírito e perceba que "agindo Deus quem nos impedirá" e assim seja vencedor, como este homem de Deus, pela confiança neste Deus que tudo pode.
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Família: expressão do amor de Deus.
"O próprio Deus é o autor da família" (CIC, 2203). Por ser o arquiteto desta que é mais que uma instituição civil, mas uma instituição divina, Deus zela e se agrada daquilo que constituiu, pois nada mais quis que reproduzir aqui na Terra o que já existia no céu, e quem afirma isso é a própria Igreja no Documeno de Aparecida, parágrafo 434, onde afirma: "Cremos que "a família é a imagem de Deus que em seu mistério mais íntimo não é uma solidão, mas uma família". Na comunhão de amor das três pessoas divinas, nossas famílias tem sua origem, seu modelo perfeito, sua motivação mais bela e seu último destino".
As três pessoas de que fala a citação é a Santíssima Trindade: uma família entrelaçada por um amor tal ao ponto de tornarem-se uma só. E quando a Palavra diz "e se tornarão uma só carne" é porque deseja que a família reproduza essa mesma expressão de amor existente no céu.
Porém, essa modelo de família, expressão do amor de Deus e da Santíssima Trindade, tem-se tornado cada vez mais depreciado, pois existe um embate entre a família que Deus quer e a família que o mundo quer. Como é a família que Deus quer? A princípio, assim como fala a canção de Pe. Zezinho em um trecho de sua letra: "Que nenhuma família comece em qualquer de repente...", é desejo de Deus que famílias não se constituam de qualquer forma, mas seja fruto de um direcionamento que está contido nas Sagradas Escrituras onde recomenda ela:
1-O casal viva a castidade até o casamento: Lv 18, 1-18;
2-Deixem sua casa e se unam o homem a uma mulher; e a mulher a um homem: Gn 2, 24;
3-Unam-se pelo SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO: Mt 19, 4-6;
4-Cumpram seus papéis de marido e esposa: Ef 5, 21-26;
5-Gerem filhos desejados: Gn 1, 27-28; Mt 23, 36-39;
6-Eduque-os na fé: Jo 14, 21; Mt 23, 36-39;
7-Sejam edificadores de famílias santas, também.
Porém, o mundo, que tem por trás o inimigo de Deus, combate estes preceitos por são agradáveis a Deus, e para isso tem implementado ao longo dos séculos, e principalmente neste tempo, um plano audacioso para destruir a família. Para isso utiliza-se de todos os meios possíveis, principalmente de comunicação e artísticos. E utilizando-se desses meios propõe:
1-Ridicularização da castidade;
2-Um homem se una a outro homem e uma mulher a outra mulher;
3-Qualquer união é casamento;
4-Descumprimento de seus papéis de marido e esposa: casamento aberto, bigamia, etc.;
5-Não gerem filhos desejados: e se não são que sejam descartados (aborto);
6-Eduque-os longe da fé: Igreja e Bíblia são sinônimos de repressão, preconceito, alienação, etc.;
7-Sejam, assim, multiplicadores de repulsa a família ideal.
Deus ama a família, e Jesus deixou isso muito claro na passagem das três ressurreições que realizou: a filha de Jairo (Mc 5, 34-35), o filho da viúva de Naim (Lc 7, 11-17) e de Lázaro (Jo 11, 1-44), pois na primeira socorre um pai desesperado; na segunda, uma mãe desesperada e na terceira, duas irmãs desesperadas.
A família é obra de Deus, é expressão do seu amor, e Ele zela pelo que é seu, e ai daqueles que se levantam para combatê-la, pois assim mostra a Bíblia em I Cor 3, 16: "Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado - e isto sois vós".
Satanás será destruído, e por isso que vai continuar a produzir o máximo de esforços que puder para que a família seja destruída, mas ao final o bem triunfará e para isso conta com cristãos batizados autênticos guiados pela fé da Igreja e testemunhos autênticos do amor de Deus, que crêem que a família é de suma "importância para a vida e o bem-estar da sociedade" (CIC, 2210).
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
As três pessoas de que fala a citação é a Santíssima Trindade: uma família entrelaçada por um amor tal ao ponto de tornarem-se uma só. E quando a Palavra diz "e se tornarão uma só carne" é porque deseja que a família reproduza essa mesma expressão de amor existente no céu.
Porém, essa modelo de família, expressão do amor de Deus e da Santíssima Trindade, tem-se tornado cada vez mais depreciado, pois existe um embate entre a família que Deus quer e a família que o mundo quer. Como é a família que Deus quer? A princípio, assim como fala a canção de Pe. Zezinho em um trecho de sua letra: "Que nenhuma família comece em qualquer de repente...", é desejo de Deus que famílias não se constituam de qualquer forma, mas seja fruto de um direcionamento que está contido nas Sagradas Escrituras onde recomenda ela:
1-O casal viva a castidade até o casamento: Lv 18, 1-18;
2-Deixem sua casa e se unam o homem a uma mulher; e a mulher a um homem: Gn 2, 24;
3-Unam-se pelo SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO: Mt 19, 4-6;
4-Cumpram seus papéis de marido e esposa: Ef 5, 21-26;
5-Gerem filhos desejados: Gn 1, 27-28; Mt 23, 36-39;
6-Eduque-os na fé: Jo 14, 21; Mt 23, 36-39;
7-Sejam edificadores de famílias santas, também.
Porém, o mundo, que tem por trás o inimigo de Deus, combate estes preceitos por são agradáveis a Deus, e para isso tem implementado ao longo dos séculos, e principalmente neste tempo, um plano audacioso para destruir a família. Para isso utiliza-se de todos os meios possíveis, principalmente de comunicação e artísticos. E utilizando-se desses meios propõe:
1-Ridicularização da castidade;
2-Um homem se una a outro homem e uma mulher a outra mulher;
3-Qualquer união é casamento;
4-Descumprimento de seus papéis de marido e esposa: casamento aberto, bigamia, etc.;
5-Não gerem filhos desejados: e se não são que sejam descartados (aborto);
6-Eduque-os longe da fé: Igreja e Bíblia são sinônimos de repressão, preconceito, alienação, etc.;
7-Sejam, assim, multiplicadores de repulsa a família ideal.
Deus ama a família, e Jesus deixou isso muito claro na passagem das três ressurreições que realizou: a filha de Jairo (Mc 5, 34-35), o filho da viúva de Naim (Lc 7, 11-17) e de Lázaro (Jo 11, 1-44), pois na primeira socorre um pai desesperado; na segunda, uma mãe desesperada e na terceira, duas irmãs desesperadas.
A família é obra de Deus, é expressão do seu amor, e Ele zela pelo que é seu, e ai daqueles que se levantam para combatê-la, pois assim mostra a Bíblia em I Cor 3, 16: "Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado - e isto sois vós".
Satanás será destruído, e por isso que vai continuar a produzir o máximo de esforços que puder para que a família seja destruída, mas ao final o bem triunfará e para isso conta com cristãos batizados autênticos guiados pela fé da Igreja e testemunhos autênticos do amor de Deus, que crêem que a família é de suma "importância para a vida e o bem-estar da sociedade" (CIC, 2210).
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
"Dar-vos-ei um coração novo e em vós porei um Espírito novo..." (Ez 36, 26)"
O homem quando do pecado original, dentre outras consequências, adquiriu essa tendência a desobedecer, a rebelar-se e afastar-se de Deus. E o que mostram as Sagradas Escrituras é o Pai (Criador) tentatando restabelecer essa intimidade com as suas criaturas.
No seu projeto salvífico escolheu um povo, uma nação (Dt 7, 7) a fim de renovar o projeto frustrado no Éden; porém, mesmo com todos os prodígios, milagres e sinais, demonstrados no meio daquele povo, principalmente quando da libertação do julgo egípcio e na peregrinação pelo deserto, não foi suficiente para tornar aquela gente fiel, sendo, então, frustradas todas as alianças estabelecidas.
Daí a passagem de Ez 36, 16-20 mostrar Deus justificando aos israelitas o motivo do castigo que pesava sobre eles: a desobediência que se manifestava na violência e idolatria (vers. 18) cuja causa é devido a esse distanciamento de Deus que dá espaço para o pecado que aos poucos vai tornando o homem insensível e duro de coração, o que no texto bíblico Deus vai chamar de "corações de pedra." (Ez 36, 26)
Alguém com o coração endurecido pelo ódio, mágoa, rancor, inveja, orgulho, falta de oração, de perdão, falta de buscar a Deus, é perfeitamente capaz de todo tipo de atitude maléfica e desagradável ao Pai.
No entanto, o amor de Deus persevera pela nossa salvação como a daquele povo, mesmo que a princípio o Deus de amor deixe claro a restauração deles não será porque mereçam, mas "por honra do seu Santo nome" (Ez 36, 22). Porém, a Palavra em Jo 3, 16 é clara ao afirmar que o Pai não desistiu por "amor ao mundo", ou seja, por amor a todos nós, pois Deus é amor (I Jo 4, 8).
Um coração "de pedra" é um coração sem vida é um lugar intransponível, frio, escuro, ou seja, impróprio para ali habitar o amor, o perdão, a fé, a alegria, a luz, enfim, impróprio para Jesus habitar; daí compreender-se porque que quando Jesus depois de retirado da cruz foi depositado num "sepulcro escavado na rocha" (Lc 23, 53). É para indicar que esse sepulcro é o coração de todo homem que vive distante de Deus, rejeitando-O e renegando-O.
Aquele que só quer viver para si, para seus interesses pessoais, para os seus próprios prazeres, pouco se importa com o próximo chegando ao ponto de atos extremos como matar. No coração desses, Jesus está morto e sepultado, e Deus vendo essa triste realidade fala a Israel e a todas as gerações: "Dar-vos-ei um coração novo e em vós meterei um Espírito novo...". O Pai prometia como solução para essa "morte espiritual" do homem o Espírito Santo, que será reforçada pelas palavras do profeta Joel 3, 1-2.
Por isso que Jesus recomendou aos discípulos que não saíssem de Jerusalém, mas que esperassem aí o cumprimento da promessa do Pai: porque João batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo..." (At 1, 4-5); aqueles homens estavam trancados no cenáculo com medo, desanimados, sem vida, mas quando acontece Pentecostes são ressuscitados na sua fé, revigorados para cumprir sua missão.
Hoje temos acesso ao Espírito Santo pela Santa Igreja pelos santos sacramentos do Batismo e Crisma, e também pela efusão deste em momentos de oração onde, quando clamado a Jesus, cumpre-se a Palavra que diz: "Pedi e vos será dado" (Mt 6, 7), pois assim narra a Bíblia: "Mal acabaram de rezar, tremeu o lugar onde estavam reunidos. E todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam com intrepidez a Palavra de Deus" (At 4, 31)
Homens que estavam abatidos e derrotados, carregando em si um Cristo morto e sepultado, agora, pelo Espírito Santo anunciam, cheios de vigor e coragem, o Cristo vivo e ressuscitado, pois carregam no peito não um coração "de pedra", mas um coração "de carne", um coração restaurado, um novo coração, e é o que Deus quer e deseja para todo ser humano.
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
No seu projeto salvífico escolheu um povo, uma nação (Dt 7, 7) a fim de renovar o projeto frustrado no Éden; porém, mesmo com todos os prodígios, milagres e sinais, demonstrados no meio daquele povo, principalmente quando da libertação do julgo egípcio e na peregrinação pelo deserto, não foi suficiente para tornar aquela gente fiel, sendo, então, frustradas todas as alianças estabelecidas.
Daí a passagem de Ez 36, 16-20 mostrar Deus justificando aos israelitas o motivo do castigo que pesava sobre eles: a desobediência que se manifestava na violência e idolatria (vers. 18) cuja causa é devido a esse distanciamento de Deus que dá espaço para o pecado que aos poucos vai tornando o homem insensível e duro de coração, o que no texto bíblico Deus vai chamar de "corações de pedra." (Ez 36, 26)
Alguém com o coração endurecido pelo ódio, mágoa, rancor, inveja, orgulho, falta de oração, de perdão, falta de buscar a Deus, é perfeitamente capaz de todo tipo de atitude maléfica e desagradável ao Pai.
No entanto, o amor de Deus persevera pela nossa salvação como a daquele povo, mesmo que a princípio o Deus de amor deixe claro a restauração deles não será porque mereçam, mas "por honra do seu Santo nome" (Ez 36, 22). Porém, a Palavra em Jo 3, 16 é clara ao afirmar que o Pai não desistiu por "amor ao mundo", ou seja, por amor a todos nós, pois Deus é amor (I Jo 4, 8).
Um coração "de pedra" é um coração sem vida é um lugar intransponível, frio, escuro, ou seja, impróprio para ali habitar o amor, o perdão, a fé, a alegria, a luz, enfim, impróprio para Jesus habitar; daí compreender-se porque que quando Jesus depois de retirado da cruz foi depositado num "sepulcro escavado na rocha" (Lc 23, 53). É para indicar que esse sepulcro é o coração de todo homem que vive distante de Deus, rejeitando-O e renegando-O.
Aquele que só quer viver para si, para seus interesses pessoais, para os seus próprios prazeres, pouco se importa com o próximo chegando ao ponto de atos extremos como matar. No coração desses, Jesus está morto e sepultado, e Deus vendo essa triste realidade fala a Israel e a todas as gerações: "Dar-vos-ei um coração novo e em vós meterei um Espírito novo...". O Pai prometia como solução para essa "morte espiritual" do homem o Espírito Santo, que será reforçada pelas palavras do profeta Joel 3, 1-2.
Por isso que Jesus recomendou aos discípulos que não saíssem de Jerusalém, mas que esperassem aí o cumprimento da promessa do Pai: porque João batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo..." (At 1, 4-5); aqueles homens estavam trancados no cenáculo com medo, desanimados, sem vida, mas quando acontece Pentecostes são ressuscitados na sua fé, revigorados para cumprir sua missão.
Hoje temos acesso ao Espírito Santo pela Santa Igreja pelos santos sacramentos do Batismo e Crisma, e também pela efusão deste em momentos de oração onde, quando clamado a Jesus, cumpre-se a Palavra que diz: "Pedi e vos será dado" (Mt 6, 7), pois assim narra a Bíblia: "Mal acabaram de rezar, tremeu o lugar onde estavam reunidos. E todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam com intrepidez a Palavra de Deus" (At 4, 31)
Homens que estavam abatidos e derrotados, carregando em si um Cristo morto e sepultado, agora, pelo Espírito Santo anunciam, cheios de vigor e coragem, o Cristo vivo e ressuscitado, pois carregam no peito não um coração "de pedra", mas um coração "de carne", um coração restaurado, um novo coração, e é o que Deus quer e deseja para todo ser humano.
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
sábado, 9 de junho de 2012
Um amigo, um tesouro...Jesus!
A Palavra de Deus em Mt 6, 21 o Senhor Jesus afirma: “Porque onde está o teu tesouro, lá também está o teu coração”, e quais são os tesouros que temos desejo de alcançar? Que tesouros a Palavra nos mostra? Ela fala de, pelo menos, dois: o primeiro, e principal deles, nos é mostrado por Jesus em Mt 13, 44 onde diz: “O reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido no campo.”; e o segundo está em Eclo 6, 14 que diz: “Um amigo fiel é uma poderosa proteção, quem o achou, descobriu um tesouro”.
Encontrar um tesouro não é fácil, requer esforço, empenho, e até às vezes “sorte”; daí valorizarmos tanto quando encontramos, e a Palavra nos mostra que é assim, por isso tratar com todo zelo aquilo que temos como precioso: família, trabalho, bens, status social..., e quando se conquista essas coisas é natural fazer de tudo para não perder. Porém, o único problema é se aquilo que temos depositado toda a nossa afeição tem sido capaz de proporcionar a nós um bem maior.
Quando Jesus afirma que conquistar o reino dos céus é adquirir um tesouro é porque o reino dos céus nos proporciona um bem maior, pois encontrar o reino dos céus nesta vida é encontrar alegria, paz, tranqüilidade, acolhida, repouso, amor...E quando a Palavra nos afirma que encontrar um amigo fiel é também encontrar um tesouro, é porque este verdadeiro amigo será capaz de também proporcionar um bem maior quando temos nele (a) uma companhia que traz paz, tranqüilidade, acolhida, repouso, amor...
Porém, como encontrá-lo? O livro do Eclo 6, 7-8 dá uma dica: “...adquire-o na provação, (...) pois há amigo em certas horas que deixará de o ser no dia da aflição”, pois esta mesma palavra nos diz que “há amigo que só o é para a mesa, e que deixará de o ser no dia da desgraça” (vers. 10) e essa é uma verdade: encontrar “amigos” no tempo bom, da mesa farta, é muito fácil, mas os verdadeiros e sinceros só se mostrarão no tempo da contrariedade.
Quem se mostrou verdadeiro amigo de Moisés quando o povo se rebelou? Somente Josué e Caleb; quem foi verdadeiro amigo de Davi quando era implacavelmente perseguido por Saul? Jônatas, filho de Saul; quem foi verdadeiro amigo de Jesus quando foi abandonado pela maioria dos discípulos após sua pregação sobre o Pão da Vida? Somente os doze. Agora, quem é o verdadeiro amigo quando o dinheiro acaba, a doença chega, as dívidas batem à porta, a fé falta, o desânimo toma conta, e todos os que estavam ao redor desaparecem, até familiares? O único que permanecerá é aquele mesmo que na Bíblia estava junto com Sidrac, Mesac e Abedenego quando foram lançados na fornalha; é aquele que estava com Daniel na cova dos leões; é aquele que estava com Davi no enfrentamento do gigante Golias; é aquele que estendeu a mão a Pedro quando se afogava: o verdadeiro amigo é Jesus Cristo, este é o único que no tempo da aflição não nos abandonará, mas ao contrário será o aquele que estará mais presente.
Nesta vida muitos tem a graça de encontrarem em pessoas comuns esses amigos fiéis, muitos deles verdadeiros instrumentos de Deus para uma conversão de vida, porém, a imensa maioria cita relatos de decepções e frustrações, isso porque pessoas são limitadas, falhas, pecadoras, imperfeitas...,mas em Jesus Cristo teremos ao nosso lado alguém sem limitações, sem falhas, perfeito. E Jesus deseja isso, pois Ele mesmo certa vez declarou aos seus discípulos: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi do Pai” (Jo 15, 15).
Jesus deixa claro que Ele é um amigo que irá nos proporcionar conhecer coisas maravilhosas que não são provindas desse mundo (inveja, ambição, orgulho, ódio,,,), mas coisas provindas do céu (caridade, paciência, tolerância, respeito, humildade...), virtudes que nos ajudará a sermos também amigos melhores para outras pessoas e assim cumprir a nossa missão que é de levar esse Jesus amigo àqueles que se magoaram e decepcionaram por depositarem seu coração em tesouros falsos, e mostrar-lhes que Jesus é o amigo que “a traça e a ferrugem não corroem e os ladrões não roubam” (Mt 6, 20).
Busque em Jesus esse amigo valioso, pois Nele teremos a certeza que jamais seremos decepcionados, Nele teremos sempre a certeza da acolhida sincera mesmo quando caímos, fraquejamos, pecamos, pois diz Ele: “Todo o que vier a mim, não o lançarei fora”. Se você já teve a triste experiência de ter sido lançado fora por pessoas que em vez de te acolher te julgaram e condenaram, tenha hoje a experiência de voltar aos braços daquele que não te julga, mas está pronto a te acolher.
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
quarta-feira, 7 de março de 2012
"O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir" (Mt 20, 28)
Essa frase do Senhor Jesus vem após dar uma reprimenda na mãe e Tiago e João que vem ao Senhor com o pedido de na glória pusesse seus filhos à direita e esquerda do Senhor (Mt 20, 21).
A atitude dessa mãe, talvez motivada pelo fato os dois filhos serem, juntamente com Pedro, os discípulos mais íntimos de Jesus, pois somente aos três Jesus permitiu testemunhar a cura da filha de jairo (Lc 8, 51), a transfiguração (Mc 5, 37) e sua agonia no Jardim do Getsêmani antes da prisão (Mc 14, 33), levou-a a crer que os filhos, na sua visão, gozavam de um status maior que os demais discípulos.
Óbvio que, como a própria sequência do texto mostra, a indignação dos demais foi imediata e Jesus tomando a palavra dá uma resposta que irá se tornar uma exigência para a autêntica prática cristã. A resposta do Senhor é: "Todo aquele que quiser tornar-se grande entre vós, se faça vosso servo." (Mt 20, 26). E ainda acrescenta: "E o quiser tornar-se entre vós o primeiro, se faça vosso escravo" (vers. 27)
Certamente, foi uma resposta que pôs fim à animosidade que teria se criado naquele momento, porém a dimensão dessas palavras, e o seu pleno entendimento só se tornaria compreendido nos últimos momentos da vida de Jesus quando na última ceia (Lc 22, 7-21) o Senhor surpreende a todos despojando-se de suas vestes para lavar os pés dos discípulos (como um servo, um escravo costumava fazer com o seu senhor!).
Naquela hora Jesus ao concluir aquele momento pergunta: "Sabeis o que vos fiz? (J0 13, 12) e em seguida dá uma ordem: "Dei-vos o exemplo, para que, como Eu vos fiz, assim façais também vós" (Jo 13, 15). Jesus agora não só fala, mas age, e cobra o mesmo daqueles que lhe sucederiam e dariam continuidade à obra.
A sua crucifixão e morte demonstraria essa ordenança em sua plenitude, pois Jesus morreu como servo a serviço do Pai e de todo homem e quem reconhece esse fato na sua profundidade é São Paulo quando em Filipenses 2, 6-8 diz: "Sendo Ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz".
Portanto, a mensagem de Jesus mesmo sendo ainda incompreensível aos discípulos, daí a tristeza dos dois no caminho para Emaús (24, 13-35), somente após Pentecostes no nascimento da Igreja é que os, agora apóstolos, puderam compreender enfim, e aplicar isso nas suas ações evangelizadoras, vivendo e doando suas vidas pelo Reino e pela salvação das almas.
Portanto, quem quiser ser algo no Reino tem que compreender que aqui tem que servir, obedecer, rebaixar-se, pois como dizia Santa Terezinha que compreendeu essa mensagem: "O próprio do amor é rebaixar-se".
Quem assim agir vencerá a morte, que é fruto do egoísmo, vaidade, individualismo, e será ressuscitado no último dia, pois o bem praticado suplantou o mal que prevalecia.
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
A atitude dessa mãe, talvez motivada pelo fato os dois filhos serem, juntamente com Pedro, os discípulos mais íntimos de Jesus, pois somente aos três Jesus permitiu testemunhar a cura da filha de jairo (Lc 8, 51), a transfiguração (Mc 5, 37) e sua agonia no Jardim do Getsêmani antes da prisão (Mc 14, 33), levou-a a crer que os filhos, na sua visão, gozavam de um status maior que os demais discípulos.
Óbvio que, como a própria sequência do texto mostra, a indignação dos demais foi imediata e Jesus tomando a palavra dá uma resposta que irá se tornar uma exigência para a autêntica prática cristã. A resposta do Senhor é: "Todo aquele que quiser tornar-se grande entre vós, se faça vosso servo." (Mt 20, 26). E ainda acrescenta: "E o quiser tornar-se entre vós o primeiro, se faça vosso escravo" (vers. 27)
Certamente, foi uma resposta que pôs fim à animosidade que teria se criado naquele momento, porém a dimensão dessas palavras, e o seu pleno entendimento só se tornaria compreendido nos últimos momentos da vida de Jesus quando na última ceia (Lc 22, 7-21) o Senhor surpreende a todos despojando-se de suas vestes para lavar os pés dos discípulos (como um servo, um escravo costumava fazer com o seu senhor!).
Naquela hora Jesus ao concluir aquele momento pergunta: "Sabeis o que vos fiz? (J0 13, 12) e em seguida dá uma ordem: "Dei-vos o exemplo, para que, como Eu vos fiz, assim façais também vós" (Jo 13, 15). Jesus agora não só fala, mas age, e cobra o mesmo daqueles que lhe sucederiam e dariam continuidade à obra.
A sua crucifixão e morte demonstraria essa ordenança em sua plenitude, pois Jesus morreu como servo a serviço do Pai e de todo homem e quem reconhece esse fato na sua profundidade é São Paulo quando em Filipenses 2, 6-8 diz: "Sendo Ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz".
Portanto, a mensagem de Jesus mesmo sendo ainda incompreensível aos discípulos, daí a tristeza dos dois no caminho para Emaús (24, 13-35), somente após Pentecostes no nascimento da Igreja é que os, agora apóstolos, puderam compreender enfim, e aplicar isso nas suas ações evangelizadoras, vivendo e doando suas vidas pelo Reino e pela salvação das almas.
Portanto, quem quiser ser algo no Reino tem que compreender que aqui tem que servir, obedecer, rebaixar-se, pois como dizia Santa Terezinha que compreendeu essa mensagem: "O próprio do amor é rebaixar-se".
Quem assim agir vencerá a morte, que é fruto do egoísmo, vaidade, individualismo, e será ressuscitado no último dia, pois o bem praticado suplantou o mal que prevalecia.
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Para Deus não existe obstáculos!
Muralhas, barreiras, obstáculos, são próprios da caminhada do cristão, porém, saber enfrentá-los tem sido a problemática maior para muitos, visto que facilmente são levados ao desânimo e até a desistência. Nesse contexto, o Livro de Josué é bastante apropriado para evidenciar essa realidade, além de mostrar a maneira de como o cristão deve se postar ante esses empecilhos.
O capítulo primeiro mostra Deus elegendo Josué sucessor de Moisés, e delegando a ele a responsabilidade de introduzir o povo de Israel na terra de Canaã (Js 1, 1-2), a terra prometida; e ao adentrar a nova terra, observa a primeira barreira: o rio Jordão (Js 1, 2). Para Josué e o povo, poderia parecer uma barreira intransponível, mas o fato de já terem vivido situação semelhante quando da saída do Egito onde viram-se frente ao Mar Vermelho.
E assim como testemunharam o poder de Deus abrir o Mar vermelhor ante os olhos de todos (Ex 14, 21-22), pela fé de Moisés, agora Josué usa da mesma fé e, da mesma maneira, o rio Jordão se abre diante das vistas de todos (Js 3, 15-17), e assim esta barreira, pela poder de Deus é superada.
A segunda barreira a enfrentar, já na terra prometida, são as muralhas de Jericó que, segundo o texto bíblico, é descrita como "lugar de muralhas e portas intransponíveis" (Js 6, 1). Como agir, então? Desistir, tentar agir com as próprias forças ou confiar mais uma vez Naquele que tudo pode? Josué preferiu a última, visto que ante a situação apresentada suas limitações e do seu exército nada podiam fazer, reconheceu que a dimensão do obstáculo necessitaria algo, ou alguém, de mesma proporção. A humildade em reconhecer tal realidade levou-o a buscar em Deus aquele que poderia ser a solução, e assim o fez.
Deus, então, responde pela manifestação de um anjo que surge diante de Josué (Js 5, 13) e este soube compreender, então, o "tirar os calçados" (Js 5, 16); compreendeu que é necessário despojar-se da tentação de querer resolver tudo por atos de bravura, visto ser ele um bravo guerreiro. Assim, reconheceu que "o seu socorro estava no nome do Senhor que fez o céu e a terra" (Sl 123, 8).
Deixou-se conduzir pelo Deus Todo Poderoso e ao acatar as ordenações a respeito de como proceder, sendo para isso obediente e perseverante, alcançou a vitória e assim pôde ver mais uma barreira ser suplantada (Js 6, 15-20). Mas ainda viria uma terceira barreira: os povos do lugar, povo de grande estatura (Nm 13, 32), mas que também foi por eles vencidos, pois Deus combatia em seu lugar (Nm 4, 14).
Esses fatos mostram que na vida daquele que faz uma opção por seguir a Deus numa vida de conversão, que toma a decisão de abandonar o egito (terra de pecado e sofrimento), para buscar a terra de canaã (terra de benção e paz), encontrará barreiras: algumas, a princípio, intransponíveis, invencíveis. Porém, mediante o que Josué nos mostra, elas são vencidas quando se permite que Aquele que com Seu braço forte, capaz de realizar prodígios extraordinários (Js 24, 17), tome a frente da situação e tenha livre acesso para agir.
De certo que nesta passagem bíblica três grande barreiras foram suplantadas: três significa o testemunho perfeito de Deus, assim Deus mostra que sejam quantas forem as lutas para Ele não existe obstáculos. Creia nisso!
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
O capítulo primeiro mostra Deus elegendo Josué sucessor de Moisés, e delegando a ele a responsabilidade de introduzir o povo de Israel na terra de Canaã (Js 1, 1-2), a terra prometida; e ao adentrar a nova terra, observa a primeira barreira: o rio Jordão (Js 1, 2). Para Josué e o povo, poderia parecer uma barreira intransponível, mas o fato de já terem vivido situação semelhante quando da saída do Egito onde viram-se frente ao Mar Vermelho.
E assim como testemunharam o poder de Deus abrir o Mar vermelhor ante os olhos de todos (Ex 14, 21-22), pela fé de Moisés, agora Josué usa da mesma fé e, da mesma maneira, o rio Jordão se abre diante das vistas de todos (Js 3, 15-17), e assim esta barreira, pela poder de Deus é superada.
A segunda barreira a enfrentar, já na terra prometida, são as muralhas de Jericó que, segundo o texto bíblico, é descrita como "lugar de muralhas e portas intransponíveis" (Js 6, 1). Como agir, então? Desistir, tentar agir com as próprias forças ou confiar mais uma vez Naquele que tudo pode? Josué preferiu a última, visto que ante a situação apresentada suas limitações e do seu exército nada podiam fazer, reconheceu que a dimensão do obstáculo necessitaria algo, ou alguém, de mesma proporção. A humildade em reconhecer tal realidade levou-o a buscar em Deus aquele que poderia ser a solução, e assim o fez.
Deus, então, responde pela manifestação de um anjo que surge diante de Josué (Js 5, 13) e este soube compreender, então, o "tirar os calçados" (Js 5, 16); compreendeu que é necessário despojar-se da tentação de querer resolver tudo por atos de bravura, visto ser ele um bravo guerreiro. Assim, reconheceu que "o seu socorro estava no nome do Senhor que fez o céu e a terra" (Sl 123, 8).
Deixou-se conduzir pelo Deus Todo Poderoso e ao acatar as ordenações a respeito de como proceder, sendo para isso obediente e perseverante, alcançou a vitória e assim pôde ver mais uma barreira ser suplantada (Js 6, 15-20). Mas ainda viria uma terceira barreira: os povos do lugar, povo de grande estatura (Nm 13, 32), mas que também foi por eles vencidos, pois Deus combatia em seu lugar (Nm 4, 14).
Esses fatos mostram que na vida daquele que faz uma opção por seguir a Deus numa vida de conversão, que toma a decisão de abandonar o egito (terra de pecado e sofrimento), para buscar a terra de canaã (terra de benção e paz), encontrará barreiras: algumas, a princípio, intransponíveis, invencíveis. Porém, mediante o que Josué nos mostra, elas são vencidas quando se permite que Aquele que com Seu braço forte, capaz de realizar prodígios extraordinários (Js 24, 17), tome a frente da situação e tenha livre acesso para agir.
De certo que nesta passagem bíblica três grande barreiras foram suplantadas: três significa o testemunho perfeito de Deus, assim Deus mostra que sejam quantas forem as lutas para Ele não existe obstáculos. Creia nisso!
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
sábado, 14 de janeiro de 2012
Que livro eu quero ser?
Muitas vezes olho para uma folha de papel desejando lançar nela belas palavras, porém, a maioria das vezes nada expresso e percebo que uma folha em branco é semelhante a uma alma em branco, ambas nasceram para serem escritas, ambas só ganham notoriedade se exporem conteúdo.
Porém, alguém deve escrever nestas páginas: quem? Eu; mas não sozinho, mas com o auxílio de alguém: quem? Deus. Verdade que o Senhor me dá total liberdade de escrever nestas páginas como quiser, com minhas atitudes, minhas decisões...Porém, o que escrevo aqui, tem uma cópia la no céu, o que registro nestas páginas nada se perde, nada fica esquecido, pois é a própria Palavra que diz: "Cada uma de minhas ações Vossos olhos viram, e todas elas foram escritas em Vosso livro..." (Sl 138, 16).
Assim, temos que nos preocupar com as linhas que temos escrito, visto que elas não afetarão somente ao próprio autor, mas a outros que terão acesso a estas páginas. Um livro com conteúdo de má qualidade produzirá poucos ou maus resultados; não terá grande significado na vida do outro; porém, páginas escritas com o auxílio de Deus serão páginas que edificarão, que serão objeto de imitação, de seguimento: e assim é com aqueles que escrevem uma história pautada em Deus.
O Pai, através de seu Filho, saberá escrever o melhor enredo, a melhor história; saberá compor os cenários, as circunstâncias, os personagens e assim tornar cada vida um best-seller.
A caneta é o seu próprio dedo e a tinta é vermelha: o sangue derramado de Nosso Senhor Jesus. Uma obra prima que olhos não viram, ouvindos não ouviram, e o coração jamais imaginou. Uma história que comoverá corações, que será inspiração para outras que tem-se deixado escrever por outras mãos.
Este livro se escrito pelo autor único e capaz será para sempre agregado à grande biblioteca do Reino dos céus onde nas suas estantes estão enfileirados outros grandes best-sellers, cada um com sua trajetória contada de forma majestosa.
Deixando-nos ter o nosso livro escrito por Deus nossa história marcará vidas, porém o pecado tem sido o empecilho para que Ele seja escrito e por isso entende-se tantas folhas mau escritas que não despertam interesse, mas repulsa de tão horrendamente escritas que são.
Que livro eu quero ser? Quem será o autor? Que história contar? O Senhor nos permite escolher, porém nos adverte: "Aquele que pecou contra mim, este apagarei do meu livro" (Ex 32, 33). Escolha, pois que suas páginas, seu livro, tenha o auxílio de Deus, de Jesus e do Espírito Santo, e certamente não será uma obra fadada ao esquecimento, mas uma obra que ficará sempre na lembrança daqueles que dela puderam ter contato.
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
Porém, alguém deve escrever nestas páginas: quem? Eu; mas não sozinho, mas com o auxílio de alguém: quem? Deus. Verdade que o Senhor me dá total liberdade de escrever nestas páginas como quiser, com minhas atitudes, minhas decisões...Porém, o que escrevo aqui, tem uma cópia la no céu, o que registro nestas páginas nada se perde, nada fica esquecido, pois é a própria Palavra que diz: "Cada uma de minhas ações Vossos olhos viram, e todas elas foram escritas em Vosso livro..." (Sl 138, 16).
Assim, temos que nos preocupar com as linhas que temos escrito, visto que elas não afetarão somente ao próprio autor, mas a outros que terão acesso a estas páginas. Um livro com conteúdo de má qualidade produzirá poucos ou maus resultados; não terá grande significado na vida do outro; porém, páginas escritas com o auxílio de Deus serão páginas que edificarão, que serão objeto de imitação, de seguimento: e assim é com aqueles que escrevem uma história pautada em Deus.
O Pai, através de seu Filho, saberá escrever o melhor enredo, a melhor história; saberá compor os cenários, as circunstâncias, os personagens e assim tornar cada vida um best-seller.
A caneta é o seu próprio dedo e a tinta é vermelha: o sangue derramado de Nosso Senhor Jesus. Uma obra prima que olhos não viram, ouvindos não ouviram, e o coração jamais imaginou. Uma história que comoverá corações, que será inspiração para outras que tem-se deixado escrever por outras mãos.
Este livro se escrito pelo autor único e capaz será para sempre agregado à grande biblioteca do Reino dos céus onde nas suas estantes estão enfileirados outros grandes best-sellers, cada um com sua trajetória contada de forma majestosa.
Deixando-nos ter o nosso livro escrito por Deus nossa história marcará vidas, porém o pecado tem sido o empecilho para que Ele seja escrito e por isso entende-se tantas folhas mau escritas que não despertam interesse, mas repulsa de tão horrendamente escritas que são.
Que livro eu quero ser? Quem será o autor? Que história contar? O Senhor nos permite escolher, porém nos adverte: "Aquele que pecou contra mim, este apagarei do meu livro" (Ex 32, 33). Escolha, pois que suas páginas, seu livro, tenha o auxílio de Deus, de Jesus e do Espírito Santo, e certamente não será uma obra fadada ao esquecimento, mas uma obra que ficará sempre na lembrança daqueles que dela puderam ter contato.
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
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