domingo, 9 de setembro de 2012

Família santa só é completa quando gera frutos: os filhos.

Um matrimônio concebido na presença constante de Deus deve tornar-se completo com a geração de filhos, visto que família é marido, esposa e filhos em obediência à ordem de Deus que perdura desde Adão e Eva determinou: "crescei e multiplicai-vos" (Gn 1, 28). Filhos que devem ser expressão de um desejo do casal, pois o que se constata em muitos casamentos são filhos gerados, até mesmo antes da união, sem serem desejados, amados, queridos, aguardados com expectativa, mas que foram fruto de um "deslize", de uma "vacilada", que serão, em vez de benção, de alegria, serão um estorvo, um impedimento, um entrave.
Filhos nascidos de um namoro santo e de uma união sacramental serão graça de Deus, mas para casos onde foram fruto de mera promiscuidade, serão um "peso", um "fardo", onde, em muitos casos, não chegam nem a nascer vitimados pela ação criminosa do aborto.
Crianças desejadas, amadas, gestadas e geradas num lar cristão serão, provavelmente, cidadão íntegros, respeitadores, corretos, honestos, tementes a Deus, pois certamente serão guiados segundo parâmetros espirituais de fé e moral.
O contrário disso será a geração de crianças indesejadas, infelizes, que serão adolescentes, jovens e adultos problemáticos com tendência a reproduzirem, até de forma pior, aquilo que viveram na infância: a falta de amor, de parâmetros cristãos, de exemplos de caráter e moral...Essas crianças não verão, exemplos salutares, mas, ao contrário, serão testemunhas de um lar onde impera a desunião, as brigas, a violência, pois não há Deus, consequência da falta de um namoro santo, de uma união santa.
Vivendo nestes ambientes, muitos filhos presenciam a ruína total do seu lar e lançam-se à própria sorte como "crianças de rua" fadadas a delinquência. Daí ser mentirosa a afirmação que "crianças de rua" são fruto de um sistema injusto de má distribuição de renda, o que na verdade é parte do problema, pois a situação tem grande causa no ambiente familiar conflituoso.
Em virtude da situação alarmante de descaso com os preceitos familiares cristãos, o homem tem-se apegado cada vez mais ao individualismo e ao egoísmo, levando-o a pensar quase que exclusivamente em si; assim, gerar filhos ganhou uma conotação capitalista no sentido que ter filhos é gerar custos, é perder oportunidades e não ter garantias de retorno do investimento. A consequência são famílias pequenas, no máximo com dois filhos, pois é o que se pode pensar em termos de suster e suprir visando um futuro melhor. Muitos casais ao pensarem desta forma estão abrindo mão dos filhos para buscar seus interesses pessoais.
Superar este estado de coisas só será possível com casais caminhando segundo os preceitos e Mandamentos de Deus, para que famílias santas, sadias, estruturadas e preparadas para os modernismos destes tempos possam resistir e permanecer.
É pela obediência e prática dos ensinamentos contidos nas Sagradas Escrituras e no que é orientação Santa Madre Igreja que se poderá vislumbrar uma sociedade mais íntegra e santa, pois em cada casa, em cada lar, em cada família santa, estarão sendo gerados filhos santos, fruto do amor e não do acaso, tendo-se nestas famílias um santuário de Deus erguido mediante a obediência à voz do Senhor.

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