domingo, 8 de maio de 2011

Maria: em todos os sentidos, modelo de mãe!

Se houve neste mundo alguém em quem se espelhar como modelo, exemplo de maternidade essa pessoa é, indubitavelmente, Maria.
Uma gravidez sui generis: "O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascerá de ti será chamado Filho de Deus" (Lc 1, 35), ou seja, uma gravidez na adolescência, onde o pai não era deste mundo, noiva, risco de apedrejamento, todas as circunstâncias para uma gravidez problemática, como muitas por aí vivem ao engravidarem na adolescência, de um pai que talvez não irá assumir suas obrigações, risco de ser posta pra fora de casa...
O parto dá-se numa estrebaria, por falta de abrigo (Lc 2, 7), assim como tantas mães que por falta de lugar digno, como um hospital, dão a luz na rua, na calçada, num banheiro, ou seja, sem as mínimas condições.
Após o nascimento, a perseguição por parte do rei que queria tirar a vida do menino mandando matar todas as crianças de dois anos para baixo (Mt 2, 16), tendo assim que fugir para um país distante; quantas mães tem, também, seus filhos vítimas de violência nos primeiros dias de vida? Algumas violentadas, abandonadas, abusadas, mortas, por pais, padrastos, ou outros, vítimas da maldade do rei (satanás).
Maria cumpre os preceitos da lei, leva Jesus ao Templo para ser apresentado e circuncidado como fazem as mães conscientes de cumprir os príncipios cristãos: levam seus filhos à Igreja para que seja batizados (tornando-os novas criaturas e incorporando-os à Igreja).
Vive a experiência de toda mãe quando o filho resolve aprontar deixando o coração cheio de aflição; foi o que sentiu Maria ao procurar Jesus entre os parentes e não o encontra , vai encontrá-lo no Templo no meio dos doutores da lei, ao contrário de muitas que infelizmente vão encontrar os seus em meio a pessoas de má índole.
Já adulto, por meio de um pedido especial daquela mãe, Jesus apressa seu primeiro milagre antecipando o seu ministério; tipíco de todo filho que não se nega a um pedido especial e carinhoso de mãe.
Como mãe sabedora da missão do filho não interfere na sua missão, tanto que por apenas uma vez vai ao encontro de Jesus, assim como muitas mães que entendem que o filho ao atingir sua independência não buscam interferir, mas estão sempre a acompanhar de perto, mesmo que discretamente como fez Maria.
Ela também viveu a pior parte: a perda, a morte de seu filho. Uma morte cruel, terrível, injusta, visto que um inocente foi condenado e morto tendo que passar por uma via dolorosa de uma violência como nunca se viu igual, e ela acompanhou tudo, até o último suspiro numa cruz, chorando lágrimas de sangue. O mesmo que muitas mães passam ao vivenciarem a morte de um filho de maneira violenta e absurda.
Indubitavelmente, Maria foi como qualquer mãe de todas as épocas, com uma diferença: Nenhuma soube viver a intensidade da alegria de gerar e ter nas mãos um filho, nem a intensidade da dor de perder um filho como ela. Por isso que todas as mães deveriam sempre se unir a Maria na alegria da chegada, como na dor da partida de um filho.
Que Deus abençoe todas as que já são, estão por ser, e desejam um dia serem mães e que o modelo de Maria as acompanhe nessa doce e laboriosa tarefa.
Deus as abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.

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