terça-feira, 28 de julho de 2015

Pecado: dois sintomas, uma consequência.

Por mais que este mundo secularizado, pautado por um relativismo moral que busca inculcar nas consciências que tudo depende do ponto-de-vista pessoal, afim de que tudo se submeta ao crivo particular com o objetivo de servir ao prazer pessoal sem limites, queira tratar, também, o pecado segundo essa premissa relativista, não tem conseguido êxito no seu intento.
A tentativa de relativizar o pecado ao ponto de quase glamuralizá-lo não tem sentido efeito, pois, por mais que tentem até sacralizá-lo, a verdade (que destrói até os fundamentos todo argumento mentiroso do relativismo) é que, ele é uma "arma" eficiente utilizada pelo inimigo com uma única finalidade: destruir almas. Por isso o Papa Paulo VI certa vez declarar que "o pecado não é uma deficiência, mas uma eficiência." (Audiência geral, 15/11/1972)
No Éden, travestido de serpente, o inimigo injetou este mal no homem, que segundo São Paulo em Romanos 5, 12 vem sendo transmitido a toda humanidade, pois, "...como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim a morte passou a todo gênero humano, porque todos pecaram...".
Este mal, este "veneno" inoculado nas nossas almas manifesta dois sintomas: primeiro, a vontade de pecar mais, pois é fato que o que vive o pecado dos vícios (bebidas, drogas, sexo...) vai tornar a cometê-los; assim é com a mentira, a fofoca, a corrupção, o adultério, a fornicação... e numa recorrência cada vez maior, ao ponto de ver-se, em dado momento, escravizado por tal prática; daí Jesus alertar que "...todo homem que se entrega ao pecado é seu escravo" (Jo 8, 34).
O segundo sintoma deste "veneno" do pecado é a insensibilidade à Deus e sua mensagem. Se alguém em pecado torna-se altamente sensibilizado por certa prática, o inverso se observa quanto ao que se se refere à mensagem evangélica. Um exemplo prático pode-se observar quando se tenta evangelizar um alcoólatra. Terminada a mensagem recorrerá a bebida novamente. Por quê? Por que está insensibilizado pelo pecado; a mensagem não penetra ao coração e não produz efeito.
Mesmo num encontro evangelístico, poucos são os frutos de conversão, porque a insensibilidade causada pelo pecado não permite a mensagem adentrar ao mais profundo da alma, principalmente daqueles que ainda tentam seguir Jesus olhando para a vida mundana ou tentando fazer concessões à mesma.
Infelizmente, os dois sintomas, se não tratados, levarão a uma mesma consequência: a morte. É o que afirma São Paulo em Romanos 6, 23 quando diz que "o salário do pecado é a morte". É o que aconteceria com a samaritana que Jesus encontra junto ao poço de Jacó (Jo 4, 1-42) e que no diálogo que mantém com o Senhor este lhe revela sua prática adúltera (o primeiro sintoma), e se voltava a pecar, mesmo sendo conhecedora da Lei de Moisés é porque a insensibilidade (segundo sintoma) já era patente, mesmo sabendo que corria o risco de acontecer o que quase aconteceu com a mulher adúltera  de Jo 8, 1-11.
No entanto, tanto a samaritana, como a adúltera, como tantas outras pessoas ao longo destes mais de dois milênios, não tiveram a morte como destino porque encontraram-se co Aquele que é o único "antídoto" para tão mortífero veneno. Tiveram um encontro pessoal com Jesus, aquele que "tira o pecado do mundo" (Jo 1, 29), Aquele que afirma que "se portanto, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres" (Jo 8, 36).
Contra todo relativismo enganador, contra todo pecado, arma eficiente do inimigo para  matar e destruir (Jo 10, ), somente Jesus, que ao ser aceito como Senhor e Salvador tem poder para libertar de todo pecado, livrar da morte eterna, converter e salvar.
Liberte-se das ideias enganadoras, liberte-se de todo pecado, acolha Jesus em sua vida e seja muito mais feliz.
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.

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