O
questionamento do autor pode ser interpretado como a procura por algo que se
mostra escasso, mas que ainda existe.
Não se mostra diferente nestes dias a realidade de que a mulher, como nos tempos
bíblicos, no que tange à virtuosidade feminina, é algo cada vez mais difícil de se observar.
No período em que o Provérbio foi
inspirado talvez a dificuldade de se encontrar tais mulheres virtuosas possa
ter como causa a influência de povos pagãos que levaram o povo de Israel a
impregnar-se de suas más condutas, o que para Deus era tido como abominação.
Logo, não seria impossível a constatação de que as mulheres israelitas se tivessem
deixado influenciar pelo agir de mulheres destes povos estranhos.
Agora, quando se trata da mulher
deste tempo, principalmente dos séculos XX e XXI, estas tem tido sua postura e
comportamentos transformados sistematicamente pela ação deliberada de um
movimento que tem seus primórdios na década de 1950 do século XX, impulsionado
pelos escritos de várias intelectuais (uma delas a francesa Simone de Beauvoir), conhecido como feminismo.
A princípio este movimento combatia
a situação de exploração e submissão cruel da mulher pelo homem, principalmente
no ambiente familiar, passando, assim, a engendrar esforços no sentido de que essa
situação absurda fosse superada, aliada ao fato da mulher ser alijada da
igualdade de condições com o homem em outros aspectos da vida social, como o
trabalho, por exemplo.
No entanto, a partir da década de
1970, o feminismo partiu para uma etapa muito mais radical que visava, e visa
até hoje, transformar a mulher por completo, passando, agora, não somente a
defender a igualdade de sexos, mas proporcionar a supremacia da mulher sobre o
homem.
Para isso, teorias e idéias das mais
variadas e absurdas foram surgindo nestes últimos quarenta anos, entre elas a
principal está relacionada à revolução sexual onde a mulher sai da condição de
“feita para casar e ter filhos, mulher de um homem só”, para ter direito de
usar de sua sexualidade com quantos quiser, e sem necessariamente uma obrigação
matrimonial nem materna.
Esse é somente um dos aspectos da
perversão moral pela qual vem passando a mulher nestes tempos levando ao triste
dado de quase cinco décadas após Woodstock, que seria o ponta-pé inicial da
barbárie, e que hoje é fato: as mulheres estão muito mais violentas (envolvidas em brigas,
mortes, agressões, etc.); muito mais viciadas (aumenta em escala exponencial o
número de mulheres viciadas em álcool, cigarro e drogas) e, por fim, estão
muito mais promíscuas (tendo sua primeira experiência sexual cada vez mais
cedo, relações fortuitas com cada vez mais parceiros (homens e mulheres)).
Diante desta triste realidade a
pergunta do autor bíblico é mais que oportuna, e necessária, visto que as
próprias mulheres (não em sua maioria), nem fazem questão de sê-las. Porém,
este é o desejo de Deus para todas elas, pois a virtuosidade não é um mero
ufanismo, mas um aspecto de grande relevância visto que o autor bíblico no
mesmo versículo 10 completa: “Superior ao das pérolas é o seu valor.”
Logo, Deus deseja imprimir em cada
mulher um “valor” maior e isto acontece a partir do instante que estas se
deixem por ele ser moldadas assim como fez com tantas que se destacam nas
Sagradas Escrituras (Jocabede, Sara, Ana, Rute, Ester, Judite, Maria irmã de Lázaro, Maria Madalena e Maria Santíssima, modelo maior) para
mostrar que ser virtuosa é possível basta guiar-se pelo que o Senhor ensina, e
não pelo que movimentos com idéias terríveis tentam infundir onde não alçam a mulher a um patamar de dignidade como Deus quer, mas a lançam ao nível mais baixo de moral, caráter e princípios.
Deus te abençoe em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
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